Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SYNARA DO ESPIRITO SANTO ALMEIDA
DATA: 28/09/2015
HORA: 14:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: QUEM MANDA NAS CRIANCINHAS É A PROFESSORA”: ANÁLISE DAS DIFICULDADES DA PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NAS ROTINAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
PALAVRAS-CHAVES: Educação infantil. Participação de crianças. Rotinas.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada em um estudo de caso que objetiva analisar as dificuldades da participação de crianças nas rotinas da educação infantil de uma escola municipal localizada na cidade de Estância/SE. Os participantes da pesquisa são 21 crianças de ambos os sexos (12 meninas e 09 meninos), todas com 05 anos de idade e 07 mulheres (06 professoras e 01 diretora). Os instrumentos utilizados para a produção de dados foram máquina fotográfica, caderno para as anotações de campo, gravador de áudio, computador com gravador de áudio instalado, roteiro de observação e de entrevista semiestruturada, além dos seguintes materiais: papel A4, lápis de cor, giz de cera e massa de modelar. Foram realizadas duas sessões de atividades semiestruturadas com as crianças e três sessões de grupo focal com as professoras. O material obtido através do diário de campo, das transcrições dos áudios e dos desenhos produzidos pelas crianças foi analisado, resultando nas seguintes categorias: a) Disciplinarização; b) Escolarização; c) Rotinização; d) Interação; e) Motivação; f) Resistência; g) Brinquedos e h) Ambiente. Feito isso, foram separados desenhos, fotos e trechos das transcrições e observações que demonstrassem as dificuldades para efetivar a participação das crianças nas rotinas da escola. Com isso, buscou-se a triangulação dos dados para produção e apresentação dos resultados. Verificou-se que a rotina não dá abertura para efetivar a participação das crianças em razão das seguintes dificuldades: o disciplinamento gerindo a educação infantil, com regras arbitrárias impostas pela professora, sem significado para as crianças e que atrapalham a interação entre os pares de idade, bem como a interação professora-criança; os horários não são articulados pensando nas necessidades e diferentes ritmos de aprender das crianças; a organização do ambiente não mostrou-se parte integrante da rotina; há carência de um espaço para a discussão e reflexão das práticas pedagógicas entre as docentes que atuam na instituição educativa; ausência da participação familiar e da comunidade nas atividades e planejamentos da escola; falta de cursos de formação docente continuada para as professoras aprofundar e atualizar seus conhecimentos sobre as práticas de educação infantil. Outra questão importante que o estudo evidenciou é que o brincar não é priorizado na jornada diária organizada pela professora, nem reconhecido como espaço de aprendizagens e tido como meio de “bagunça”.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2227489 - DALILA XAVIER DE FRANCA
Interno - 2570236 - ROSANA CARLA DO NASCIMENTO GIVIGI
Presidente - 1619349 - TACYANA KARLA GOMES RAMOS