Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLAVIA DIANA SANTOS FIGUEREDO
DATA: 18/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 27 do Programa de Pós graduação em Ciências da Saúde
TÍTULO: CRENÇAS E PERCEPÇÕES DE FISIOTERAPEUTAS BRASILEIROS SOBRE DOR NA CRIANÇA: ESTUDO TRANSVERSAL
PALAVRAS-CHAVES: Catastrofização; Criança; Dor; Educação em saúde; Autoeficácia.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:
As crenças de fisioterapeutas em relação à assistência emsaúde de crianças são percebidas em vários contextos clínicos, como manejoda dor, autoeficácia, interação social, catastrofização e atividades físicas. Ascrenças podem estar relacionadas ao senso comum e podem interferir naconduta dos fisioterapeutas. Objetivo: Investigar crenças e percepções defisioterapeutas brasileiros sobre dor nas crianças. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal do tipo survey, com abordagemquantitativa. Os dados foram coletados via formulário eletrônico disponível naplataforma Google Forms®, o qual contém questões objetivas e subjetivasdivididas por temas, totalizando 61 questões distribuídas em oito seções. Amaior parte das perguntas objetivas apresentavam respostas baseadas naEscala Liket: discordo totalmente, discordo parcialmente, não concordo nemdiscordo, concordo parcialmente e concordo totalmente. Os participantes foramdirecionados para diferentes seções. Inicialmente, foi feita a identificação e,posteriormente, foram registrados diversos aspectos sobre crençasprofissionais em relação à dor nas crianças. Resultados: Foi alcançada umaamostra de 269 fisioterapeutas; no entanto, somente 214 atenderam oscritérios de elegibilidade. A maior parte da amostra é do sexo feminino e fazemos atendimentos nas regiões nordeste e sudeste. Em relação a tempo deformação e atuação na área de pediatria, a amostra se apresentou de formaheterogênea e a maioria atende em uma frequência diária. Os voluntáriosatendiam predominantemente de forma privada e com formação stricto sensu.Na análise de dados em porcentagem, verificamos que, na maioria dasquestões (20), os fisioterapeutas responderam que concordavam totalmentecom a afirmação; em segundo lugar, houve respostas em quantidade similaresentre concordo parcialmente e discordo parcialmente com sete questões cada.Além da apresentação em porcentagem, o teste de regressão multinomial foirealizado e verificou a relação das chances de determinada parte da amostra
apresenta de resposta ao depender da afirmação (variável dependente). Aparte da amostra que mais apresentou chances de padrões de repostas foirelacionado com a frequência de atendimento e regiões brasileiras que ofisioterapeuta atua. Conclusão: Os achados mostram que há diversas crenças,sendo limitantes ou não, dos fisioterapeutas brasileiros sobre dor na criança. Amaioria das crenças avaliadas estavam em concordância com o que osfisioterapeutas acreditavam e os achados encontrados na literatura. Entretantoa atualização na área de atuação fisioterapêutica deve ser constante, buscandomelhorar o manejo de forma geral da criança com dor.
Descritores: Catastrofização. Criança. Dor. Educação em saúde. Autoeficácia.