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Banca de DEFESA: JULIANA SANTOS BARBOSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA SANTOS BARBOSA
DATA: 28/06/2022
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/xzf-ujcj-uxs
TÍTULO: “Prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca e sua associação com desfechos clínicos no Sistema Único de Saúde e Rede Suplementar de Saúde”
PALAVRAS-CHAVES: avaliação nutricional; desnutrição; insuficiência cardíaca; serviços de saúde;
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

Introdução: a insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais causas de morbimortalidade einternações no Brasil e a sua evolução pode estar associada à desnutrição, por diferentesmecanismos, resultando em pior prognostico ao paciente. Entretanto, a sua relação com o tipo deassistência é desconhecida e este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de desnutrição esua associação com desfechos clínicos em pacientes hospitalizados por IC no SUS (Sistema Únicode Saúde) e rede suplementar de saúde (RSS). Metodologia: estudo transversal com 215 pacienteshospitalizados com IC em hospitais do SUS e RSS de Sergipe, Brasil. Os dados clínicos,socioeconômicos e após a alta (até 30º dia) foram obtidos a partir de prontuários, entrevistas eligações telefônicas, respectivamente. A desnutrição foi avaliada a partir do Índice de MassaCorporal (IMC), NRS (Triagem de Risco Nutricional 2002), ASG (avaliação nutricional subjetivaglobal) e MAN (Miniavaliação Nutricional). Foram considerados para todas as análises estatísticas ointervalo de confiança de 95% e nível de significância menor que 5% (p < 0,05). Resultados: Amédia de idade dos participantes foi 61,91±16,77 anos. A prevalência de desnutrição ou risco dedesnutrição variou entre 16,3% (IMC) a 76,3% (ASG/MAN), de acordo com a ferramenta dediagnóstico utilizada. No SUS houve maior prevalência de pacientes adultos (60,8% vs. 9%; p <0,001), sem escolaridade (25,3% vs. 8,5%; p < 0,001), que vivem com menos de 1 saláriomínimo/mês (94,4% vs. 35,7%; p < 0,001) e com menor nível de atividade física (87,7% vs. 72,1%;p = 0,027) Não houve diferença significativa entre o consumo de álcool (p = 0,993) e tabaco (p =0,180). Não houve diferença entre a prevalência de desnutrição no SUS e RSS, segundo o IMC(18,9% vs. 10,4%; p = 0,119), NRS-2002 (73,6% vs. 68,7%; p = 0,450) e ASG/MAN (76,4% vs.76,1%; p = 0,970). A desnutrição está associada ao tempo de permanência hospitalar no SUS(58,4%; p = 0,020) e na RSS (54,9%; p = 0,013). Entretanto, não esteve associada ao óbitohospitalar no SUS (7,9%; p = 0,681) e na RSS (5,9%; p = 1,000), urgência/reinternação e óbito até30º dia após alta no SUS (20,4%; 13,4%; p = 0,681) e RSS (25,7%; 0; p = 0,281). Conclusão: A altaprevalência de desnutrição associou-se com maior tempo de permanência hospitalar,independentemente do tipo de assistência e das diferenças de perfil socioeconômico, clínico e estilode vida entre os pacientes dos dois grupos, demonstrando a importância do acompanhamentonutricional hospitalar em pacientes com IC.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo ao Programa - 2097654 - VIVIANNE DE SOUSA ROCHA
Externo ao Programa - 3019008 - DIVA ALIETE DOS SANTOS VIEIRA
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO ALMEIDA SANTOS

Notícia cadastrada em: 15/06/2022 08:14
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