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Banca de DEFESA: GUSTAVO FLORIANO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUSTAVO FLORIANO DOS SANTOS
DATA: 26/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS
TÍTULO: MESTRE CHEIROSO CHEGOU: A FORMAÇÃO ARTÍSTICA E PEDAGÓGICA DO BRINCANTE AUGUSTO BARRETO.
PALAVRAS-CHAVES: Culturas Populares; Teatro de Animação; Augusto Barreto; Mamulengo de Cheiroso.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
RESUMO:

O Mamulengo de Cheiroso é um grupo de teatro sergipano que resiste aos desafios do tempo e permanece atuante na contemporaneidade. Afirmando sua trajetória artística há quarenta e quatro anos, o grupo tem no boneco o porta-voz de uma poética e uma estética própria, inspiradas pelo universo das danças populares, folguedos e artesania, assim como nos dramas populares circenses. Na construção dessa trajetória e entre tantos atores, diretores e dramaturgos que passaram pelo grupo, há uma presença fundamental que é a de Augusto Barreto: mestre, artesão, bonequeiro, ativista da cultura popular e gestor cultural do Mamulengo de Cheiroso. Diante da presença significativa de Augusto Barreto para a construção e manutenção desse grupo, a questão norteadora desta pesquisa interroga: Como se deu a formação artística e pedagógica do brincante Augusto Barreto, guardião da carpintaria teatral do Mamulengo de Cheiroso? Ao se tratar do objetivo geral investigo de que maneira se deu a formação artística e pedagógica de Augusto Barreto, saberes e fazeres tão presente na carpintaria teatral Mamulengo de Cheiroso. Já com os objetivos específicos identifico os estudos sobre os caminhos do brincar na vida da criança e do adulto; considero os principais traços das culturas populares na trajetória formativa do brincante Augusto Barreto e apresento a estética e a poética do teatro de animação, através da carpintaria teatral do mamulengo de cheiroso, seus processos artísticos e a produção dos seus espetáculos. Por acreditar na arte e na educação como pilares imprescindíveis para a construção do ser humano sensível e social, construo esta dissertação a partir da fundamentação teórica de importantes referências, tais como, Bernard Charlot (2000, 2014, 2021) e sua teoria sobre a relação com o saber, a partir do homem/mulher consigo mesmo, com o outro e com o ambiente. Outra perspectiva teórica lança um olhar acerca da Etnocenologia discutindo o corpo, a cena, a performance artística e sua amplitude, a partir dos estudos de Armindo Bião (2007) e Anais I e II do Congresso Brasileiro de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas (1999 e 2001). Para tanto, reforço essas teorias convocando para uma grande roda de conversa, autores que versam sobre o território do brincar e do brincante, educação formal, não formal e informal, teatro de animação e teatro popular de bonecos no nordeste do Brasil, palhaçacia e sua derivações e culturas populares autores como: Maria Glória Ghon (2000, 2007), Paulo Balardim (2015), Hermilo Borba Filho (1966), Alice Viveiros de Castro (2005), Renato Ortiz (2006), Vanessa S. dos Santos (2021), entre outros. Traçando a espinha dorsal dessa dissertação elegi como fundamentação metodológica, a História Oral (MEIHY, 2000 e MEIHY e HOLANDA, 2013), entendo ser essa a bússola que corrobora com o campo pesquisado, a partir da premissa do “ver, ouvir e atestar” (MEIHY, 2013), testemunhados pelos colaboradores da pesquisa, acerca das relações com personagem investigado. Já como procedimentos metodológicos, utilizo-me da técnica entrevista narrativa de (BAUER e GASKELL, 2003), além da revisão de literatura – estado da arte, apreciação de material fotográfico, videográfico, documental, visitas sistemáticas à sede do Mamulengo de Cheiroso, imersão no campo e análise de dados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1821173 - DENIO SANTOS AZEVEDO
Presidente - 249.721.695-91 - LOURDISNETE SILVA BENEVIDES
Externo à Instituição - MAGDA SARAT OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 08/02/2023 14:11
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