Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISLAINE SOUZA SANTOS
DATA: 02/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: sala de videoconferência
TÍTULO: Fadiga de lactantes com atividade ocupacional durante o período de isolamento social devido à Pandemia da Covid-19
PALAVRAS-CHAVES: Lactante, Amamentação; Fadiga; Pandemia; COVID-19.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO:
A amamentação é um ato intrínseco ao ser humano e possui inegáveisbenefícios para a díade mãe-bebê. Entretanto, com a pandemia da COVID-19, queresultou em um período de isolamento social para mitigação das transmissões, a falta derede de apoio e as dúvidas em relação aos cuidados necessários para uma amamentaçãosegura, contribuíram para o aumento da fadiga da lactante. Objetivo: Verificar os fatorespreditores para a fadiga materna durante o período de isolamento social devido apandemia da COVID-19, em mães com atividades ocupacionais. Método: Trata-se depesquisa descritiva, transversal e quantitativa, desenvolvida no período de isolamentosocial imposto pela pandemia da COVID-19. As participantes eram mulheres, mães, noperíodo de amamentação e que apresentavam atividades ocupacionais. A amostra foiselecionada pela estratégia bola de neve, em que uma pessoa convidada ampliava oconvite para a sua rede social e, por meio da divulgação em redes sociais comoInstagram e Facebook. As participantes que aceitaram participar clicaram em um link queas direcionava para o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e para osquestionários e para a escala utilizada na pesquisa. Os questionários foram idealizadospelas pesquisadoras e buscavam informações de dados pessoais, sociodemográficos,obstétricos e pós-natal. Para mensuração do estresse foi utilizada a Escala de Severidadeda Fadiga, validada para o português (Brasil). Para análise dos resultados foi realizadauma regressão linear múltipla, considerando-se como variável dependente a fadigamaterna e como variáveis independentes as variáveis qualitativas e quantitativaspesquisadas nos questionários. Resultados: Participaram da pesquisa 66 mulheres, commédia de idade de 46,5 anos, sendo a maioria com alta escolaridade, renda familiar acimade três salários-mínimos, que perderam o auxílio com o bebê por receio da contaminaçãopela COVID-19, que já haviam retornado ao trabalho após a licença maternidade, queforam submetidas à cirurgia Cesárea, sem intercorrência no período pós-parto, que nãoofertaram mamadeira como meio de alimentação para os seus filhos e semintercorrências durante a amamentação. Foram preditoras de maior fadiga materna asvariáveis número de filhos, não amamentação na primeira hora de vida do bebê e a faltade auxílio por medo do contágio da COVID-19. Conclusão: Embora muitas variáveiscontribuam para a fadiga da lactante, um maior número de filhos, a ausência daamamentação na primeira hora de vida do bebê e a falta de rede de apoio para oscuidados do bebê foram capazes de predizer níveis ainda maiores de fadiga.