Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ZENÓBIO AMARO DE SANTANA JUNIOR
DATA: 26/05/2017
HORA: 09:00
LOCAL: PROEC
TÍTULO: CONDICIONANTES GEOTÉCNICOS QUE LEVARAM À RUPTURA UM ATERRO RODOVIÁRIO SOBRE SOLO MOLE NO ESTADO DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Aterros rodoviários; Solos moles; Instabilidade de taludes
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
SUBÁREA: Geotécnica
ESPECIALIDADE: Obras de Terra e Enrocamento
RESUMO:
Os aterros rodoviários nem sempre são construídos sobre solos competentes, podendo ser executados sobre fundação constituída de solos de baixa resistência, como as argilas moles, que possuem baixa resistência ao cisalhamento e elevada compressibilidade. Quando executados sobre solos moles, há a necessidade de uma especial atenção, partindo-se de uma detalhada e criteriosa investigação geotécnica para subsidiar o projeto, adotando-se a solução tecnológica mais adequada para viabilizar a construção do aterro para ter o melhor desempenho possível. Os aterros são suscetíveis a processos críticos que podem levar à sua instabilidade, tanto pelos taludes quanto pela ruptura do solo de fundação. Os fatores principais que podem desencadear a ruptura estão relacionados à insuficiência de resistência ao cisalhamento do material do corpo do aterro e/ou do material do subsolo. Devido a uma prática tradicional e muitas vezes adotada de utilizar inclinação padrão dos taludes dos aterros rodoviários, o denominado gabarito, sem analisar a estabilidade dos taludes de acordo com as técnicas disponíveis na engenharia geotécnica, vários casos de insucessos têm ocorrido com esses tipos de obras rodoviárias, razão pela qual essa pesquisa aborda o tema. Dentro deste contexto, a pesquisa se propôs a analisar os condicionantes que causaram a ruptura de um aterro rodoviário, no trecho da pista da Rodovia Federal BR-101/SE, no quilômetro 94, situado no município de Nossa Senhora do Socorro, no Estado de Sergipe. Os resultados das análises realizadas permitiram concluir que a obra não foi projetada seguindo-se os critérios de projeto geotécnico necessários para que o aterro tivesse um desempenho satisfatório, especialmente pelo fato da ausência de análise de recalques promovidos pelo solo mole, bem como do cálculo da altura admissível e da estabilidade do talude do aterro em questão, razão pela qual foi desencadeada a ruptura, quando o valor do FS atingiu o valor 1,0, conforme indicado pelas retroanálises.