Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELLE SANTOS MENEZES
DATA: 11/12/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório DFA
TÍTULO: Incidência dos riscos clínicos com medicamentos de alta vigilância em pacientes internados: uma revisão sistemática
PALAVRAS-CHAVES: : Medicamentos de Alta Vigilância, Segurança do Paciente e Hospital
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:
: Os eventos adversos a medicamentos têm sido foco de estudos em vários países, entretanto, alguns fármacos têm risco inerente de lesar o paciente quando existe falha no processo de utilização. Esses fármacos são chamados de high-alert medications, medicamentos de alto risco ou medicamentos de alta vigilância. Os erros que acontecem com estes medicamentos não são os mais rotineiros, mas quando ocorrem, possuem severidade alta e podem levar a lesões permanentes ou serem fatais. Medicamentos de Alta Vigilância (MAV) são mais previsíveis de causar danos significativos para o paciente, mesmo quando utilizados da forma prevista, conforme divulgado pelo Institute for Safe Medication Practices. Objetivo: Incidência de riscos clínicos com esses medicamentos e identificar estratégias para reduzir riscos e danos causados a pacientes que sejam submetidos a tratamentos com esses tipos de medicamentos em ambiente hospitalar. Metodologia: Foram realizadas buscas de julho a agosto 2015. Foram pesquisados artigos nas bases de dados COCHRANE, LILACS, SCIELO, SCOPUS, PUBMED, MEDLINE e WEB OF SCIENCE, usando as palavras-chave: "High Alert Medication", "Patient Safety" e "Hospital".Após esta etapa, esta etapa, foi realizada uma triagem manual, avaliando títulos e resumos. Os artigos foram cuidadosamente examinados conforme orientações da declaração PRISMA. Resultados: A pesquisa identificou 1429 estudos publicados. Após o processo de exclusão, sete estudos preencheram os critérios inclusão. Conclusão: Foram visualizados alguns riscos envolvendo MAV’s, onde estes medicamentos estavam envolvidos em nove das 24 mortes dos estudos, sendo eles: digoxina, heparina, cloreto de potássio e meperidina. Saliento ainda que a heparina é o medicamento mais relacionado a mortes de pacientes com estado clínico estável.