Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHANIELLY DE LIMA SILVA
DATA: 20/08/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia
TÍTULO: Avaliação dos fatores de risco para leucemia mieloide aguda e síndrome
mielodisplásica em idosos sedentários de Sergipe.
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome mielodisplásica, leucemia mieloide aguda, fatores de risco
PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:
A população de idosos no Brasil tem acompanhado a tendência mundial de crescimento nas últimas décadas. Acredita-se que este aumento progressivo da longevidade esteja relacionado com o avanço da ciência, no desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico e tratamento de doenças e melhores condições de vida principalmente nos países em desenvolvimento. Este aumento da população de idosos traz consigo diversos desafios para a sociedade e o poder público, em especial aos aspectos socioeconômicos, políticos e de saúde. A síndrome mielodisplásica (SMD) compreende um grupo de neoplasias hematológicas que apresenta displasia em uma ou mais linhagens celulares, citopenias periféricas e paradoxalmente medula óssea hipercelular ou normocelular. Cerca de 30% das síndromes mielodisplásicas evoluem para leucemia mieloide aguda (LMA). O pico de incidência da SMD é entre os 70 e 75 anos de idade, sua incidência mundial é de três a cinco para cada 100.000 habitantes/ano, e cresce exponencialmente com o avanço da idade, com certa prevalência no sexo masculino. A LMA é uma desordem hematológica de caráter clonal caracterizada pela proliferação e diferenciação celular anormal que afeta as células progenitoras da linhagem mieloide comprometendo a hematopoese. O acúmulo de precursores mieloides anormais na medula óssea e no sangue periférico reduz a taxa de produção normal de células hematológicas, diminuindo assim o número de células maduras. De acordo com o Surveillance, Epidemiology, and End Results Program, mais de 57% dos novos casos diagnosticados de leucemia mieloide aguda são em pacientes idosos com idade superior a 65 anos. Estes pacientes possuem um pior prognóstico, pois além da menor tolerância ao tratamento quimioterápico que é extremamente agresivo, estes pacientes também apresentam mudanças fisiólogicas decorrentes da idade com maior prevalência de comorbidades e comprometimento da função física e cognitiva. Estudos correlacionam o desenvolvimento da SMD e LMA à exposição a agentes químicos e ainda à fatores de risco modificáveis.