Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THOMAS CARDOSO BASTOS SANTOS
DATA: 21/07/2023
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGED
TÍTULO: RISCOS, MAPAS E TRAVESSIAS: A TRANSARTE E A TRANSPOESIA COMO POSSIBILIDADES PARA UM OUTRA EDUCAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Escrevivência. Educação. Trajetórias. Transmasculinidades.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:
A presente pesquisa traz como tema de interesse compreender como a produção das escrevivências das Transmasculinidades pode contribuir para o campo das educações. Interessa discutir as escrevivências, Transartes e Tranpoesias das Transmasculinidades, partindo do seguinte questionamento: como a produção artística das Transmasculinidades pode contribuir para a construção de outros espaços educativos? A princípio, os esforços do estudo estiveram voltados para três riscos: “Como Lourival, que era mulher, pôde se passar por homem por tanto tempo?”, “Trans-parto” e “por uma escrita Transmasculina”. Esses riscos servem de enunciado para o desenvolvimento de cada capítulo. A partir de um olhar às escrevivências das Transmasculinidades, procuramos refletir sobre as potencialidades da Transarte e da Transpoesia das Transmasculinidades na composição de modos outros de existência, para além da universalização das experiências Transmasculinas; procuramos identificar quais as pistas das mobilizações da Transarte e Transpoesia das Transmasculinidades para pensar outros modos do fazer currículo; refletir sobre as escrevivências Transmasculinas enquanto práticas educativas. Isso concomitantemente à composição da escrita da dissertação e do exercício de pensar com as teorias, em aliança aos pensamentos de Paul B. Preciado, Bruno Santana, Cello Pfeil, Bruno Pfeil, Lino Arruda. Conceição Evaristo e Paul Preciado auxiliam com os caminhos metodológicos da pesquisa, compreendendo que a escrevivência de Evaristo (2017) traga esses movimentos de alianças, um diálogo conjunto e a possibilidade de uma autoria coletiva. Acionamos poesias, quadrinhos, artes visuais e músicas para pensar a arte produzida por pessoas Transmasculinas. Inspirados no escritor Paul B. Preciado e na aposta de um anúncio de uma batalha de desobediências às cisnormas hegemônicas, os riscos ao longo do texto são entendidos como um agenciamento às imposições do cistema cisheteropatriarcal. A ideia é de provocar e propor outros mapas, de pensar a arte e a escrita Transmasculina como rotas de fugas possíveis para a educação, como possibilidade de rompimento crítico nas programações binárias de gêneros e sexualidades. São mapas que evidenciem condições que nos permitem fabricar a liberdade.