Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISSON SOUZA DE SÃO JOSÉ
DATA: 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/wvr-egcc-ene
TÍTULO: AS REFORMAS POMBALINAS DA INSTRUÇÃO PÚBLICA E AS ORDENS RELIGIOSAS:
o caso de Sergipe Del Rey
PALAVRAS-CHAVES: História da educação; Jesuítas; Marquês de Pombal; ordens religiosas; reformas pombalinas.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
Este trabalho tem como objeto a relação entre as reformas pombalinas da instrução pública e as ordens religiosas, e investiga o modo como a historiografia tem representado tal relação, observando o caso específico de Sergipe Del Rey. Desse modo, busca identificar e analisar o modo como o ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, lidou com as ordens religiosas católicas: jesuítas, oratorianas, franciscanas, carmelitas e beneditinas, verificando até que ponto seus conflitos e concordâncias repercutiram na educação brasileira e sergipana. Para tanto, foi feito um levantamento no catálogo de teses e dissertações na plataforma da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com a intenção de saber quais trabalhos já foram publicados e quais eram os assuntos tratados neles. A pesquisa apresenta a relação de Marquês de Pombal com a educação portuguesa, destacando seu descontentamento com a forma de ensino e aprendizagem do período, que estava sob a responsabilidade dos padres jesuítas. A substituição dos inacianos por professores régios, que em sua maioria seriam padres de outras ordens, foi uma tentativa de consertar o problema. Todavia, outros problemas surgiram. A tese mostrará como o ministro plenipotenciário do rei D. José I se relacionou com as ordens religiosas do seu tempo, seja em termos de oposição, como foi o caso dos jesuítas, seja em termos de colaboração, como ocorreu com os oratorianos. Apoiados no suporte teórico da história cultural, valer-nos-emos da historiografia sobre o período e demais fontes documentais, legislativas, literárias e epistolares, bem como de compêndios e periódicos publicados tanto de forma física como digital.