Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADENILDE DE SOUZA DANTAS
DATA: 15/03/2017
HORA: 09:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: Lentes de gênero sobre o sindicato dos trabalhadores em educação básica da rede oficial do estado de Sergipe (SINTESE)
PALAVRAS-CHAVES: Educação. Identidade. Poder. Relações de Gênero. SINTESE.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
A presente pesquisa objetiva analisar e dar visibilidade as relações de gênero e a construção das identidades destacando avanços na democratização das relações sociais dos(as) sindicalizados(as) do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE). Considerando a natureza do objeto, adotou-se a abordagem qualitativa de inspiração histórico-dialética, enfatizando-se as dimensões macro-micro, coletivo-individual, objetivo-subjetivo, conflitos e contradições. A opção metodológica recaiu pelo estudo de caso por meio da consulta a diferentes fontes de informação: revisão da literatura pertinente; documentos do banco de teses da Capes e de Teses dos Congressos do SINTESE de 2006, 2012 e 2015; questionários para caracterizar o perfil dos(as) dirigentes do Sindicato; entrevistas semiestruturadas realizadas com 06 dirigentes da Direção Executiva do SINTESE das sub-sedes regionais da entidade e com Membros do Conselho Representantes do SINTESE/CERES; e observação direta de atividades desenvolvidas na instituição para captar as relações de poder entre os(as) militantes, observando-se não somente, o binarismo homem/mulher, como também as relações sociais entre as próprias mulheres, mulheres e homens. Os resultados da pesquisa informam a predominância de homens nos sindicatos docentes nos cargos diretivos de poder/decisão, particularmente nas regiões Norte, Sudeste e Centro-oeste. Na região Sul, as mulheres são maioria comparativamente aos homens. No Nordeste, o número de homens e mulheres nas direções das entidades mostra-se equilibrado. Em Sergipe, o SINTESE apresenta majoritária participação de mulheres nos cargos diretivos de grande relevância. Contudo, isso este fato não significou a incorporação da discussão de gênero por parte do sindicato. Isto por eu, a cultura da pauta única na organização é predominantemente voltada para as questões de classe, não privilegiando o enfoque de gênero, evidenciando-se ainda aspectos da dominação masculina presentes no espaço sindical.