Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAISE FERREIRA CAVALCANTE
DATA: 23/11/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju
TÍTULO: SITUAÇÃO VACINAL DOS PACIENTES INTERNADOS POR COVID-19
DURANTE A ONDA OMICRON BQ.1.1 EM ARACAJU, SERGIPE, BRASIL.
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; SARS-CoV-2; Vacina contra COVID-19;
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
A pandemia de COVID-19, ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2, continua sendo uma questãoprimordial para a saúde pública mundial, particularmente com a aparição de novas variantes. Esteestudo buscou avaliar a situação vacinal dos pacientes internados durante a onda da variante ÔmicronBQ.1.1 em Aracaju, Sergipe. Utilizando uma abordagem ecológica, o estudo analisou dados daSecretaria Municipal da Saúde de Aracaju referentes à hospitalização de adultos por COVID-19 nomunicípio de 23 de outubro a 31 de dezembro de 2022. As variáveis examinadas envolviam detalhesdemográficos, registros de vacinação, intervalo de tempo entre a última dose da vacina e a internaçãohospitalar, e tipo de leito. A avaliação dos dados foi conduzida através de uma análise de variânciabifatorial (ANOVA), onde foi estabelecido um nível de significância (α) de 0,05. Durante esseperíodo, a taxa de hospitalização pela doença no município foi de 1,6% e 147 adultos hospitalizadosdevido à COVID-19 foram incluídos neste estudo. Predominantemente, eram idosos (idade média de77 anos) com comorbidades pré-existentes. A vasta maioria (91,8%) recebeu a série primária devacinação, com uma parcela significativa tendo recebido doses de reforço adicionais. Notavelmente,94,8% dos que tomaram duas doses receberam uma terceira, e 61,5% uma quarta dose. Entre osvacinados com quatro doses, 83% tinham 70 anos ou mais, e cerca de 75% receberam a última doseseis meses antes da hospitalização. Observou-se uma interação significativa entre idade avançada etempo decorrido desde a última dose (≥6 meses) com necessidade de internação em UTI (p=0,017). Osresultados apontam que a quarta dose da vacina oferece proteção de curta duração contra formasgraves da COVID-19. Salienta-se ainda a necessidade de políticas públicas para promover aadministração de uma quarta dose na população adulta e, possivelmente, uma quinta dose em pessoascom mais de 70 anos, especialmente se o intervalo da última dose ultrapassar seis meses.