Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAISE FERREIRA CAVALCANTE
DATA: 16/10/2023
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA DE REUNIÃO REMOTA A DEFINIR
TÍTULO: SITUAÇÃO VACINAL DOS PACIENTES INTERNADOS POR COVID-19
DURANTE A ONDA OMICRON BQ.1.1 EM ARACAJU, SERGIPE, BRASIL.
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; SARS-CoV-2; Omicron; Vacina;
PÁGINAS: 39
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
Introdução: A pandemia de COVID-19, ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2, continua sendo umaquestão primordial para a saúde pública mundial, particularmente com a aparição de novas variantes.Este estudo buscou avaliar o estado vacinal e características clínicas dos pacientes internados durante aonda da variante Omicron BQ.1.1 em Aracaju, Sergipe.Método: Utilizando uma abordagem ecológica, o estudo analisou dados da Secretaria Municipal deSaúde de Aracaju referentes à hospitalização de adultos por COVID-19 no município de 23 de outubroa 31 de dezembro de 2022. As variáveis examinadas envolviam detalhes demográficos, condiçõesclínicas preexistentes e registros de vacinação. A avaliação dos dados foi conduzida através de umaanálise de variância bifatorial (ANOVA), onde foi estabelecido um nível de significância (α) de 0,05Resultados: Durante esse período, a taxa de hospitalização pela doença no município foi de 1,6% e147 adultos hospitalizados devido à COVID-19 foram incluídos neste estudo. Predominantemente,eram idosos (idade média de 77 anos) com comorbidades pré-existentes. A vasta maioria (91,8%)recebeu a série primária de vacinação, com uma parcela significativa tendo recebido doses de reforçoadicionais. Notavelmente, 94,8% dos que tomaram duas doses receberam uma terceira, e 64,8% umaquarta dose. Entre estes, 83% tinham 70 anos ou mais, e cerca de 75% receberam a última dose seismeses antes da hospitalização. Observou-se uma interação significativa entre idade avançada e tempodecorrido desde a última dose (≥6 meses) com necessidade de internação em UTI (p=0,017).Conclusão: Os resultados apontam que a quarta dose da vacina oferece proteção de curta duraçãocontra formas graves da COVID-19. Salienta-se ainda a necessidade de políticas públicas parapromover a administração de uma quarta dose na população adulta e, possivelmente, uma quinta doseem pessoas com mais de 70 anos, especialmente se o intervalo da última dose ultrapassar seis meses.