Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CARLA FERREIRA SILVA DOS SANTOS
DATA: 18/08/2017
HORA: 08:00
LOCAL: A Definir
TÍTULO: Validação do diagnóstico de enfermagem Controle emocional instável no trauma cranioencefálico
PALAVRAS-CHAVES: Traumatismos craniocerebrais. Emoções. Diagnóstico de enfermagem. Estudos de validação
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
As consequências advindas do Trauma Cranioencefálico (TCE) provocam deficiências ou incapacidades físicas (motora, visual, entre outras), cognitivas (memoria, atenção, aprendizagem, entre outras) e ou comportamentais/emocionais (perda de autoconfiança, depressão, ansiedade, dificuldade de autocontrole, irritabilidade, agressão, entre outras) que podem ser temporárias ou permanentes. O estudo objetivou realizar a validação de conteúdo e clínica do diagnóstico de enfermagem “Controle emocional instável” em pacientes com TCE atendidos ambulatoriamente. Estudo metodológico e descritivo que utilizou o modelo de Fehring para a validação. Foi desenvolvido em duas etapas: validação de conteúdo e clínica. Na primeira, houve a participação de 31 expertos para avaliar, por meio de questionário eletrônico, a estrutura taxonômica da NANDA International relativo ao diagnóstico “Controle emocional instável”. A segunda etapa foi realizada no ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, entre os meses de agosto e setembro de 2016 com uma amostra constituída por 40 pacientes em dois grupos distintos com TCE leve (n=20) e TCE moderado (n=20). Para comparação de proporções entre grupos foi utilizado o teste Z (dois grupos) e correção de Bonferroni (3 grupos). Os resultados apontaram que a maioria dos expertos considerou o domínio 05 (Percepção/cognição), a Classe 4 (Cognição) e o enunciado (Controle emocional instável) adequados ao diagnóstico, embora tenham sugerido modificações na definição atual do diagnóstico. Duas características definidoras foram consideradas principais (afastamento da situação social e expressão de emoções incoerentes com o fator desencadeador) e 11 secundárias (afastamento da situação profissional, ausência de contato com o olhar, choro excessivo sem sentir tristeza, choro incontrolável, choro involuntário, dificuldade de usar expressões faciais, embaraço relativo à expressão das emoções, lágrimas, risadas em excesso sem sentir felicidade, risadas incontroláveis e risadas involuntárias. O escore total do diagnóstico “Controle emocional instável” foi de 0,69, considerado válido. Na validação clínica, as características consideradas principais para o grupo do TCE leve foram: afastamento da situação profissional, afastamento da situação social, embaraço relativo à expressão das emoções, expressão de emoções incoerentes com o fator desencadeador e as secundários foram ausência no contato pelo olhar, choro excessivo sem sentir tristeza, choro incontrolável, choro involuntário, dificuldade de usar expressões faciais e lágrimas e as irrelevantes concerne a risada em excesso sem sentir felicidade, risadas incontroláveis e risadas involuntárias. No grupo do TCE moderado foram identificadas como características principais o afastamento da situação profissional, afastamento da situação social, choro excessivo sem sentir tristeza, embaraço relativo à expressão das emoções, expressão de emoções incoerentes com o fator desencadeador e as secundárias foram ausência no contato pelo olhar, choro incontrolável, choro involuntário, dificuldade de usar expressões faciais, lágrimas, risadas incontroláveis e risadas involuntárias. O escore total foi semelhante nos dois grupos, 0,74, considerado validado para a Taxonomia da NANDA-I. Conclui-se que a quase totalidade das características definidoras foram consideradas válidas para o diagnóstico “Controle emocional instável” no TCE.