Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ALBUQUERQUE KLANK
DATA: 14/10/2016
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 27 PPGCS-HU
TÍTULO: Alterações histopatológicas em placentas e cordões umbilicais de gestantes com síndromes hipertensivas gestacionais SHG
PALAVRAS-CHAVES: Gestação. Síndromes Hipertensivas Gestacionais. Histologia.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
As Síndromes Hipertensivas Gestacionais – SHG, continuam sendo uma das principais causas de morte materna direta no Brasil, apresentando proporção elevada nas regiões Norte e Nordeste em relação ao Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Mesmo com diversas políticas de saúde criadas para tentar frear a mortalidade materna, os dados científicos apontam, que ainda há necessidade de pesquisas científica de diversos gêneros, em especial, os histopatológicos para contribuir na melhoria dos achados científicos relacionados a SHG. Neste sentido, a pesquisa consistiu em avaliar experimentalmente as alterações histopatológicas em placentas humanas e cordão umbilical de parturientes com SHG. A tese está apresentada em três capítulos. No primeiro capítulo foi descrito a introdução geral, objetivos e revisão de literatura. No segundo capítulo foi descrito o perfil das gestantes com síndrome hipertensiva gestacional – SHG e dos recém-nascidos–RNs na Maternidade Nossa Senhora de Lurdes, Aracaju-SE. No terceiro capítulo foi apresentado as análises histológicas de placenta e cordão umbilical de gestantes com SHG. Os dados quantitativos foram analisados pelo programa estatístico Grad pad prism, Anova e teste de comparação múltiplas de Tukey. Conclui-se que as Síndromes hipertensivas gestacionais - SHG desenvolveram em gestantes adultas, com média de idade de 24 a 29 anos, com estatura mediana, não apresentado sinais de obesidade gestacional. Os resultados indicam que as SHG, não causaram impacto na estrutura corporal dos recém-nascidos, ou seja, o peso, o perímetro cefálico, perímetro torácico, estão dentro do padrão de normalidade. Sobre os dados histológicos após a análise das placentas de gestantes normais e de gestantes que cursaram com síndromes hipertensivas gestacionais, bem como o confronto destes achados com o que foi encontrado na literatura especializada, é possível concluir que, conquanto ainda não se possa afirmar se tais alterações patológicas das placentas estejam clinicamente relacionadas a um melhor ou pior prognóstico, é plausível inferir que elas podem refletir doenças sistêmicas das gestantes que muito provavelmente acabam por influenciar no crescimento fetal, bem como repercutir no desenvolvimento pós-natal.