Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALÉCIA JOSEFA ALVES OLIVEIRA SANTOS
DATA: 15/05/2015
HORA: 16:00
LOCAL: sala de aula 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: CONSUMO ALIMENTAR E DISPÊNDIO ENERGÉTICO ESTIMADOS NA DEFICIÊNCIA ISOLADA E GENÉTICA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO
PALAVRAS-CHAVES: hormônio do crescimento, obesidade abdominal, consumo de alimentos, e metabolismo energético.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:
Introdução: O eixo do hormônio de crecimento (GH) / fator de crescimento semelhante a isulina – tipo I (IGF-I) teminteraçõesimportantes noconsumo alimentare no equilíbrioentre a ingestão energérticaestimada(IEE)e a necessidade energéticaestimada(NEE). A baixa IEEé comum nadeficiência de GHde início na idade adulta, associadaa outras deficiências adquiridas dapituitária. Indivíduos com deficiência isolada de GH(DIGH), devido à mutaçãohomozigótica no gene c.57+1G→Ado receptor doGHRH, residentes em Itabaianinhano Nordeste do Brasil, apresentamobesidadeabdominal,semresistência à insulina.Nesta coorte a IEEeNEEsão desconhecidos. Objetivos: AvaliarIEEeNEEneste modelode DIGH.Casuística e Métodos:Estudo transversalem 24 indivíduos comDIGHe 23controles adultos normais da mesma região, pareados por idade,gêneroepercentual de massa gorda.Foi avaliadaIEEpor trêsrecordatórios alimentar de24 horas eNEEpela equaçãodasDietary Reference Intakes. A massa gordafoi avaliada por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA). Resultados: Emvalores absolutosaIEEeNEE foram menores nos indivíduos comDIGH. No entanto, quandocorrigidopelo peso corporal, IEEfoi maiorno grupo com DIGH(p =0,005). Os Indívuos com DIGH consomem em valores percentuais mais proteínas (p<0,0001), menos carboidratos (p = 0,013) e mesma quantidade de lípideos em comparação aos controles. Conclusões:A maior ingestão calórica por peso corporal indica um possível aumento dos mecanismos orexígenos nos indivíduos com DIGH, garantindo uma maior ingestão calórica, o que propiciaria vantagem adaptativa para pessoas de tamanho reduzido em um ambiente com acesso limitado a alimentos. Indivíduos com DIGH parecem ter um hábito alimentar mais saudável que os controles.