Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIZELLE DE OLIVEIRA SOUZA
DATA: 27/04/2015
HORA: 08:00
LOCAL: sala de aula 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Atropelamento no trânsito de Sergipe: características e fatores relacionados.
PALAVRAS-CHAVES: Acidentes de trânsito; causas externas; mortalidade; trauma.
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
O aumento significativo da quantidade de veículos, a alta constância de comportamentos impróprios e a escassa vigilância, têm contribuído para que os acidentes de trânsito com veículos a motor constituam causa relevante de traumatismos no mundo, em especial, no Brasil. Entre os principais acidentes de trânsito, destaca-se o atropelamento como um relevante problema de saúde pública.Estudo analítico, observacional, de corte transversal, prospectivo, quantitativo com o objetivo de avaliar as características e fatores de similaridade das vítimas de atropelamento atendidas em um Hospital Público de referência em trauma no Estado de Sergipe. A amostra foi composta por vítimas de atropelamento (n=198) admitidas no hospital durante o mês de novembro de 2013 a março de 2014 com aplicação do formulário estruturado. Foi realizada a análise de agrupamentos mediante as variáveis: faixa etária, gênero, dia da semana do atropelamento, município de ocorrência, zona de ocorrência, turno de ocorrência, veículo causador, cabeça/face, tórax/dorso, membros superiores e membros inferiores as quais foram classificadas em cinco agrupamentos ou subgrupos que apresentaram uma ou mais características que permitiram discriminá-los entre si. A maioria dos indivíduos tinha idade até 33 anos (50%), entretanto é importante salientar que 25% destes tinham até 12 anos, gênero masculino (66%), procedentes do interior de Sergipe (51%), zona urbana (80,6%). Observou-se maior frequência de atropelamentos aos sábados (22,7%), turno da tarde (42,3%), com maioria das ocorrências em Aracaju (53,5%), zona urbana (83,1%), nas ruas e avenidas (78,5%). A maioria das vítimas estava acompanhada (45,3%) e andando/atravessando rua ou rodovia (52,4%), foram removidas até o hospital por meio de transporte assistido (73,8%), com diagnóstico de politrauma (32,3%) e traumatismo cranioencefálico (18,2%). As regiões corpóreas mais afetadas foram a cabeça/face (64,8%), membros inferiores (63,3%) e membros superiores (38,3%), a motocicleta foi o principal veículo causador do trauma (43,6%). O desfecho revelou que quase totalidade das vítimas (83,3%) evoluiu para a alta hospitalar, no entanto houve uma frequência considerável de óbitos (6,6%). Os fatores dia da semana, faixa etária, turno de ocorrência e veículo causador permitiram uma melhor discriminação entre os indivíduos.