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Descripción |
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JOSÉ NILSON ANDRADE DOS SANTOS
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Análise das reações adversas após o tratamento com radioterapia
em adultos com câncer de cabeça e pescoço.
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Líder : FELIPE RODRIGUES DE MATOS
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Data: 21-nov-2018
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Dissertação
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Câncer de cabeça e pescoço (CCP) é um termo coletivo definido por bases anatômicotopográfica para descrever tumores malignos do trato aerodigestivo superior. Seu tratamentoocorre através de radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. A incidência de reações adversas(RA) depende da dose/frequência da radioterapia, local irradiado, idade e condições clínicas dopaciente e dos tratamentos associados. Este estudo teve como objetivo avaliar as principaisreações após o tratamento com radioterapia em adultos com CCP. Foram coletados dados sóciodemográficos, clínicos e das reações adversas apresentadas após o tratamento com radioterapia.Os pacientes foram divididos em dois grupos associados ao tratamento, sendo um até dezsessões e outro com mais de 10 sessões de radioterapia. A amostra consistiu em 34 pacientes,que tiveram média de idade de 59 anos (± 12,33), idade mínima de 36 anos e máxima de 86anos, sendo que 91,2% dos indivíduos referiram hábito tabagista e 85,3% fazerem consumo deálcool. Dentre as principais neoplasias apresentadas pela amostra estão a: Neoplasia malignade outras partes e de partes não especificadas da língua (C02) - 11,8%, neoplasia maligna deoutras localizações e de localizações mal definida, do lábio, cavidade oral e faringe (C14) -11,8% e neoplasia maligna da laringe (C32) - 14,7%. Dentre as principais RA encontradas emambos os grupos foram descritas: dor (70,6%), mucosite (97,1%), náusea (67,6%), vômito(55,9%), má ingestão (64,7%), boca seca (94,1%), desidratação (94,1%), alteração na voz(91,2%) e prurido (55,9%). Não se verificou diferenças estatisticamente significativas entre osgrupos com menos de 10 e mais de 10 sessões de radioterapia de acordo com as RA. Diante dosachados, sugere-se que os profissionais de saúde tenham conhecimento dessas RA, buscandominimizá-las e tratá-las, além de promover um acompanhamento contínuo para que possaresgatar as condições ideais de saúde, contribuindo para a qualidade de vida e autoestima dessespacientes.
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JULIANA DE SOUSA SILVA
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EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DA Tinospora cordifolia
NA REVERSÃO DAS ALTERAÇÕES HEPÁTICAS EM
INDIVÍDUOS COM ALCOOLISMO CRÔNICO: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA E META- ANÁLISE
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Líder : LUIZ RENATO PARANHOS
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Data: 05-oct-2018
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Dissertação
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Tinospora Cordifolia é uma planta, mais conhecida na medicina indiana, que apresentacomponentes fitoquímicos eficazes na terapêutica de diversas doenças. Objetivo: Esteestudo verificou o efeito do extrato de Tinospora Cordifólia em diminuir os impactos doálcool nas enzimas específicas relacionadas ao dano do álcool em indivíduos alcoolistascrônicos. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática de estudos clínicos,quase experimentais. Um protocolo foi elaborado e registrado no PROSPERO e seguiu asrecomendações PRISMA e Cochrane. Foram utilizadas como fontes de estudo primárias asbases de dados eletrônicas LILACS, PubMed, SciELO, Scopus, Web of Science e Embase.Foi incluída a busca da “literatura cinzenta” para evitar viés de seleção e publicação. Foifeito também a busca manual por meio de uma análise sistematizada das referências dosartigos elegíveis. A qualidade metodológica e o risco de viés dos estudos foram avaliadospela ferramenta “Joanna Briggs Institute Critical Appraisal Tools for Systematic Reviews”.A análise estatística foi realizada por meio do método Mantel-Haenszel com intervalo deconfiança de 95% e do teste I-square (I2). Resultados: A busca resultou em 1304 registros,dos quais apenas cinco preencheram os critérios de inclusão. Os estudos foram publicadosentre 2015 e 2016, todos na Índia e avaliaram os efeitos da Tinospora cordifolia quanto àmelhora de biomarcadores hepáticos. Todos os estudos incluídos apresentaram baixo riscode viés. Os resultados da meta-análise evidenciaram que a utilização da Tinosporacordifólia colaborou para a redução dos seguintes parâmetros avaliados: GGT (D0 – 5.86;D14 – 2.16), MVC (D0 – 13.98; D14 – 5.25), AST (D0 – 16.35; D14 – 4.44), ALT (D0 -8.58; D141 – 1.78). Conclusão: Os resultados sugerem que o uso da Tinospora cordifóliacontribui para a melhoria dos níveis hepáticos de GGT, MVC, AST e ALT. No entanto,após 14 dias, os níveis não se equiparam aos níveis observados em pessoas não alcoolistas,sugerindo que a sua utilização como adjuvante é mais apropriada.
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BETÂNIA CABRAL ACIOLE BOMFIM
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AVALIAÇÃO DO PAPEL DO CCR4 NO REPARO ÓSSEO ALVEOLAR EM CAMUNDONGOS
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Líder : CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
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Data: 12-sep-2018
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Dissertação
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Introdução: O processo do reparo ósseo depende de mecanismos que envolvem o sistema ósseo e imunológico. Leucócitos, citocinas e seus receptores, participam facilitando respostas imunoinflamatórias durante o reparo. O receptor CCR4 é importante no recrutamento de linfócitos T durante respostas imunes. Essa expressão de CCR4 em células T traz interesse em investigar o papel deste receptor na imunidade inata durante o reparo ósseo, já que os linfócitos T ativados podem ser fontes de ativação de RANKL e a partir daí, interferir na osteoclastogênese e, portanto, no reparo ósseo. Assim, o objetivo desse estudo é avaliar o papel do CCR4 no processo de reparo ósseo alveolar pós-exodontia do incisivo superior direito de camundongos. Metodologia: Para isso, foram utilizados 40 camundongos divididos em dois grupos WT - (grupo controle) e CCR4KO - (grupo experimental - deficiente para o receptor CCR4) e analisados quanto ao reparo ósseo alveolar nos períodos de 0, 7, 14 e 21 dias pós-exodontia. Amostras foram submetidas ao processamento histológico e analisadas ao microscópio óptico para caracterização histomorfométrica. Resultados: Como resultado geral das análises histológicas, constatamos que a ausência de CCR4 não afetou o resultado final do reparo ósseo alveolar em camundongos CCR4KO, que tiveram uma sequência de eventos inflamatórios e de reparo semelhantes ao do grupo controle. Na análise histomorfométrica, os resultados mostram maior densidade de coágulo no grupo CCR4KO no período de 0 hora (p< 0,05); como também mais células inflamatórias no período de 7 dias comparado ao controle (p< 0,05). Houve no grupo CCR4KO uma menor densidade de vasos nos períodos de 7, 14 e 21 dias, porém com aumento gradativo nos dois grupos (p< 0,05). Quanto a densidade de fibras, a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante (p< 0,05) quando observada a redução gradual da densidade no grupo CCR4KO a partir do período de 7 dias, assim como a densidade de fibroblastos que foi menor nos períodos de 7, 14 e 21 no grupo CCR4KO, quando comparado ao grupo controle. Houve também uma diferença significativa na formação óssea, onde o grupo CCR4KO teve densidade de área de tecido ósseo maior nos períodos de 7, 14 e 21 dias quando comparado ao controle (p< 0,05), com atividade de osteoblastos menor aos 7 dias e maior aos 14 e 21 dias e, atividade de osteoclastos maior que o grupo controle nos períodos de 7, 14 e 21 dias. Conclusão: A ausência do receptor CCR4 não foi capaz de interferir na sequência de eventos que acontecem no reparo ósseo alveolar dos camundongos, mas promoveu diferenças em alguns componentes participantes do processo de reparo ósseo alveolar.
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JULIANA MOREIRA DE ALCANTARA E VASCONCELOS
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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR PROXIMAL DE MEMBROS
INFERIORES E TRONCO DE INDIVÍDUOS COM CMT2 E SUAS
CORRELAÇÕES COM EQUILÍBRIO E FUNCIONALIDADE.
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Líder : PAULA SANTOS NUNES
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Data: 31-ago-2018
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Dissertação
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Charcot-Marie-Tooh (CMT) é a afecção neurológica geneticamente determinada mais comum em todo o mundo. Se caracteriza por fraqueza muscular simétrica, atrofia e déficits sensoriais, afetando a locomoção e equilíbrio. Objetivo: Correlacionar a força da musculatura proximal de membros inferior (MMII) e tronco com equilíbrio e funcionalidade em indivíduos com a doença de CMT tipo 2 (CMT2). Material e Métodos: Estudo transversal e observacional realizado através de anamnese e avaliação cinesiológica funcional de indivíduos com a doença de CMT2. A amostra conteve quinze indivíduos em cada grupo, sendo o grupo CMT2 (GCMT2) e o grupo controle (GC), indivíduos sem a doença. A coleta de dados foi iniciada após a assinatura do TCLE e aprovação do CAAE (48488115.0.0000.5546). Os testes de força muscular (FM) foram realizados através da dinamometria dos músculos (mm) flexores, extensores, abdutores e adutores do quadril, abdominais e paravertebrais. O equilíbrio foi avaliado através da estabilometria pela Velocidade do Centro de oscilação de Pressão (VCoP no sentido ântero-posteior (AP) e látero-lateral (LL)) e da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Para avaliar o desempenho funcional foi utilizado o Time Up and Go (TUG). A análise estatística foi realizada no programa Bioestat 5.0 com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Houve redução significativa da força dos mm proximais dos MMII e dos abdominais e paravertebrais, bem como, observou-se aumento significativo do VCoPAP quando comparado o GCMT2 com o GC. Os resultados indicaram menor pontuação na EEB e menor desempenho funcional no TUG do GCMT2 em relação ao GC. Ao analisar as correlações da FM de MMII e tronco com a VCoPAP no GCMT2 em indivíduos com escore leve os músculos com maior correlação (regular ou forte) foram os extensores, abdutores e adutores de quadril e paravertebrais, enquanto que nos indivíduos moderados/graves, houve correlação regular somente com os mm flexores de quadril e paravertebrais. Nas correlações com a EEB dos indivíduos com escore leve, apenas os mm paravertebrais obtiveram correlação regular e nos mais acometidos houve correlação forte com os extensores, flexores, abdutores de quadril e regular com os abdominais. Na análise das correlações com o TUG dos indivíduos com escore leve foi verificada correlação regular com os flexores do quadrile e forte dos mm abdominais e paravertebrais. Já nos indivíduos moderado/graves os flexores do quadril e paravertebrais foram os únicos com correlação leve. Conclusão: Comparados ao GC o GCMT2 apresenta menor FM proximal, pior equilíbrio e menor desempenho funcional. Existe uma diferença na atuação da força muscular de indivíduos com diferentes escores. Nos indivíduos com escore leve, os mm paravertebrais são mais acionados para manter todas as variáveis analisadas. Em indivíduos mais acometidos, os mm proximais de MMII são mais utilizados para o desempenho e equilíbrio funcional.
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JARDEL MARTINS DE VASCONCELOS
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FATORES PROGNÓSTICOS ASSOCIADOS A SOBREVIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A HEMODIÁLISE EM UMA UNIDADE HOSPITALAR
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Líder : ANDRÉ SALES BARRETO
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Data: 29-ago-2018
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Dissertação
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Introdução: O tratamento hemodialítico é uma alternativa terapêutica na reversão do quadro de descompensação clínico metabólico de pacientes portadores de insuficiência renal. O tempo transcorrido entre a admissão hospitalar e início da hemodiálise é determinante no prognóstico do paciente. Assim, o início tardio da hemodiálise pode influenciar no tempo de permanência em ambiente hospitalar, número de sessões de hemodiálise necessárias, estabilidade hemodinâmica e desfecho. Objetivo: Analisar os fatores prognósticos associados à sobrevida especifica de pacientes submetidos a hemodiálise (HD) em unidade hospitalar. Metodologia: O presente projeto foi aprovado pelo comitê de ética com o número do parecer 2.434.202. Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo, dos pacientes submetidos à hemodiálise no período de 2016-2017 no Hospital Universitário de Lagarto (HUL) em Sergipe (SE). A amostra foi constituída através da análise de prontuário de todos os pacientes que foram atendidos pelo serviço de HD do hospital que atendiam aos critérios de inclusão e exclusão, durante o período proposto. Os dados foram descritos por meio de média e desvio padrão quando contínua e frequência absoluta e relativa percentual quando categórica. As associações entre variáveis categóricas foram testadas utilizando o teste Qui-Quadrado. As diferenças de medida de posição foram utilizadas o teste de Mann-Whitney. A análise de medidas repetidas foi utilizada a Análise de Variância com medida repetida. Foram estimadas curvas de sobrevivência através do método de Kaplan-Meier e as diferenças testadas pelo teste Log-Rank e pelo teste de Log-Rank com correção de Dunn-Sidak para múltiplas comparações. Foram estimadas razões de risco brutas e ajustadas por meio da regressão de Cox. O nível de significância adotado foi de 5% e o software utilizado foi o R Core Team 2018. Resultados: Foram avaliados dados demográficos e clínicos. Do total de 129 prontuários analisados, 88 (68,2%) tinham idade superior a 60 anos. 76 (58,9%) eram do sexo masculino. Apresentaram permanência de internamento entre 8 e 30 dias 71 (55%) dos casos. O início da HD foi precoce 68 (52,7%) com tempo ≤ 3 dias após admissão (ADM). O número ≤ 3 sessões de HD foi o mais apresentado com 48 (37,2%). Pacientes com IRC agudizada teve maior prevalência com 53 (41,1%) da amostra. Ao considerar o desfecho foi possível observar que o início da HD em até 3 dias após ADM apresentou um tempo médio de sobrevida (TM) maior de 69,7 (53,1-86,3) dias. O TM foi maior em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) agudizada com 61,9 (46,5-77,4). Ambos, tempo transcorrido entre a ADM e o início da HD entre 4 a 9 dias da ADM e diagnóstico de IRA apresentaram maior probabilidade de óbito a qualquer momento do tratamento com uma razão de risco ajustado (RRa) de 5,96 (2,35-15,16) e 4,27 (1,69-7,16), respectivamente. Os que fizeram até 3 sessões de HD apresentaram uma RRa de 34,19 (12,63-92,56). Conclusão: O diagnóstico precoce de insuficiência renal e encaminhamento ao serviço de HD são fatores determinantes no tempo de médio de sobrevida quanto na probabilidade de ir à óbito. Dessa forma, é necessário adotar medidas de monitoramento mais eficazes, com o intuito de início imediato de HD, garantido uma melhoria do prognóstico do paciente.
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ANA CLAUDIA SANTOS
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Avaliação de marcadores hepáticos e alcoolismo em trabalhadores rurais.
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Líder : CLAUDIA CRISTINA KAISER PINTO
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Data: 16-ago-2018
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Dissertação
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O uso abusivo do álcool promove alterações sistêmicas, principalmente no fígado,resultando em anormalidades na atividade das enzimas hepáticas. As taxas de uso deálcool podem variar de acordo a área em que a pessoa vive, com aspectos diferentesna população urbana e rural. Objetivo: Analisar a associação entre a atividade dasenzimas hepáticas (ALT/AST/GGT/FAL) e o alcoolismo em trabalhadores rurais.Metodologia: Estudo caso-controle de corte transversal, composto por 628trabalhadores rurais, da região Centro-Sul de Sergipe, ambos os gêneros, divididos emgrupo de indivíduos que não consomem bebida alcóolica e grupo de indivíduos queconsomem bebida alcóolica, classificados pelo questionário CAGE; grupo deindivíduos sem alterações nas atividades das enzimas hepáticas, e grupo de indivíduoscom alterações de ao menos 1 enzima hepática. Em todos os grupos analisou-se osparâmetros socioeconômicos e sociodemográficos e a determinação sanguínea deatividade de enzimas hepáticas. Para teste de associação das variáveis categóricas,utilizou-se o teste Qui- Quadrado. Variáveis contínuas foram expressas em média ±desvio padrão. O teste de Kolmogorov-Smirnov classificou as variáveis quanto a suadistribuição. Os testes de associação de dois grupos, para variáveis contínuas comdistribuição não-paramétrica foi utilizado o teste U de Mann Whitney. Para asvariáveis contínuas com distribuição não paramétrica para mais de 2 grupos foiutilizado o teste de Kruskal-Wallis. Em todos os testes o nível de significânciaadotado foi de p<0,05. Resultados: A amostra foi composta predominantemente porindivíduos do gênero masculino (449/71,5%) com média de idade de 43,2 ± 13,6anos. A maioria reside na zona rural (536/85,4%) e pertencem às classes sociais maisbaixas (458/72,9%). Em relação ao uso de bebidas alcoólicas, 82,5% (518) dosindivíduos relataram fazer uso de álcool, dos quais, 21,8% (137) fazem uso abusivo.Na avaliação das enzimas hepáticas, 62,4% (392) apresentam ao menos 1 enzimaalterada, destes, 82,4% (321) fazem uso de álcool. A gama GT foi o marcador maisalterado, presente em 21,5% do total da amostra, seguido por Fosfatase Alcalina(13,0%), 8,8% da AST/TGO e 8,1% da ALT/TGP. Conclusão: A maioria dostrabalhadores que apresentaram alterações nas enzimas hepáticas fazem consumo deálcool. As variáveis nível socioeconômico, o estado civil, escolaridade e cor de peleforam associadas ao uso do álcool.
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GIULLIANI ANTONICELI MOREIRA BRASILEIRO CANDIDO
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Equilíbrio postural e risco de quedas em indivíduos com deficiência isolada do
GH devido a mutação no gene do receptor do GHRH.
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Líder : MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
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Data: 10-ago-2018
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Dissertação
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O Hormônio de Crescimento (GH) e o Fator de Crescimento Insulínico tipo I (IGF-I), são peptídeos que atuam marcantemente na biossíntese estrutural e em parâmetros fenotípicos como peso, altura, IMC, bem como proporcionalidadeanatômica. A manutenção da integridade proprioceptiva: sistema vestibular,somatossensorial, visual e auditivo, quando íntegros e associados ascaracterísticas citadas, tornam-se fatores importantes para manutenção doequilíbrio postural. Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional,onde o objetivo foi avaliar antropometria, equilíbrio corporal e risco de quedasem indivíduos com mutação específica no receptor do gene do GHRH. Foramavaliados 70 indivíduos, pareados por sexo, idade, IPAQ e IMC, divididos emdois grupos: Deficiência isolada do GH (DIGH) n:30 (15 homens/15 mulheres) eControle (CO) n:40 (20 homens/ 20 mulheres) com idade (46,5±12,4 vs.43,2±11,2 a), peso (38,0±6,9 vs. 66,6±10,7 kg), altura (125,5±7,6 vs. 166,0±10,3cm), SDS altura (-8,6±1,3 vs. -0,3±1,5 H/a), BSA (1,1±0,1 vs. 1,7±0,1 m2), IMC (23,4±3,4 vs. 24,1±2,8 KG/m2 ). O equilíbrio estático foi avaliado através doaparelho plataforma de força e o risco de quedas pelo teste TUG.Estatisticamente para comparar os grupos utilizamos o teste T de Student e paracorrelações, Pearson, com intervalo de confiança de 95% e p valor <0,05.Diferenças estatísticas foram observadas entre os grupos para os parâmetros:Comprimento de membro inferior (57,0±4,8 vs. 77,6±6,7 cm) (p<0,001), massamagra (25,6±7,2 vs. 53,8±12,1 Kg) (p<0,001), massa gorda (13,4±3,7 vs.17,1±6,0 Kg) (p<0,001) e oscilação postural nos parâmetros olho aberto(14,6±4,0 mm)(p<0,001) olho fechado (14,9±3,1 mm) (p<0,001) e apoio unipodal(28,4±6,1 mm) (p<0,001), bem como para TUG (11,3±2,1 vs. 7,1±1,4 s)(p<0,010). Por fim, o estudo mostrou que indivíduos DIGH apresentam menoroscilação postural estática sem alterações no equilíbrio dinâmico e risco dequeda dentro dos valores preditivos de normalidade, concluindo que a mutaçãono gene do GHRHR não é capaz de alterar tais fatores.
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ANANDA ALMEIDA SANTANA RIBEIRO
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DETERMINANTES DA DISTÂNCIA MÁXIMA PERCORRIDA NO TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS EM INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA ISOLADA DO GH DEVIDO A MUTAÇÃO NO GENE DO RECEPTOR DO GHRH
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Líder : MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
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Data: 09-ago-2018
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Dissertação
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O Hormônio de Crescimento (GH) exerce papel no controle de diversosprocessos clínicos ligados a saúde cardiovascular dentre eles aumento da massagorda, sensibilidade a insulina e metabolismo dos lipídios, regulando indiretamente apressão arterial. Amplamente utilizado para avaliar a capacidade funcional o teste decaminhada de 6 minutos, considerado de fácil administração e de baixo custo.Objetivos: Identificar os fatores determinantes da distância percorrida no teste decaminhada de 6 minutos em indivíduos homozigotos para uma mutação do gene doGHRHR e verificar a distância percorrida o teste de caminhada de 6 minutos emrelação a distância predita. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal,distribuídos em quatro grupos (DIGH 1) 15 indivíduos sexo masculino, (DIGH 2) 16indivíduos do sexo feminino e (CO 1) 20 indivíduos sexo masculino, (CO2) 20indivíduos do sexo feminino estratificada para melhor compreender ocomportamento dos parâmetros avaliados. Cada indivíduo foi avaliado quanto aopeso, altura, IMC. Foram avaliados o nível de atividade física (IPAQ), pressãoarterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca de repouso, final, após 1 minuto derealização do teste e após 2 minutos, Borg final, distância final, percentual dadistância atingida com base na predita e frequência cardíaca máxima. Paracomparação entre os grupos foi utilizado o teste T de Student e para as correlaçõesPearson. Resultados: A distância percorrida foi o principal resultado do estudo.Foram avaliados 31 indivíduos do grupo DIGH e 40 indivíduos do grupo CO comidade média de 46,5±12,4 e 43,2±11,2, peso 38,0±6,9 e 66,6±10,7, altura 125,5±7,6e 166,0±10,3, IMC 23,4±3,4 e 24,1±2,8 respectivamente. Não houve diferençaestatística entre os parâmetros analisados com ressalva para a velocidade derecuperação da frequência cardíaca após um minuto do término do teste o quesugere ação do sistema nervoso simpático. A distância média percorrida no TC6 foide 343,0±68,7 grupo DIGH e 392,7±40,9 grupo CO. A variável pressão arterialdiastólica e distância final percorrida apresentaram correlação significativa quandocomparadas entre os grupos. Conclusão: O menor desempenho do grupo testereforça o teste de caminhada como um instrumento sensível para avaliar acapacidade de exercício dos indivíduos portadores da deficiência de GH.
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ALANA LALUCHA DE ANDRADE GUIMARÃES
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Fenótipo Muscular em indivíduos com deficiência isolada do GH devido a mutação no gene do receptor do GHRH
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Líder : MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
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Data: 27-jul-2018
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Dissertação
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O Hormônio de Crescimento (GH) e o Fator de Crescimento Semelhante à Insulina tipo I (IGF-I) são peptídeos anabólicos que apresentam importantes ações na biossíntese muscular. Descrevemos um modelo de deficiência isolada do GH (DIGH), na cidade de Itabaianinha/SE, causada por uma mutação no gene do receptor do hormônio liberador do GH (GHRHR), com baixos níveis séricos de GH e IGF-I, resultando em acentuada baixa estatura e redução da massa muscular. O objetivo do presente estudo foi analisar a função muscular em indivíduos com DIGH. Para tanto, foram avaliados 31 indivíduos DIGH (16 homens, idade: 46,5±12,4 anos, altura: 125,5±7,6 cm, peso: 38,0±6,9 Kg, IMC: 23,4±3,4 Kg/m2) e 40 indivíduos controle saudáveis CO (20 Homens, idade: 43,2±11,2 anos, peso: 66,6±10,7 kg, altura: 166,0±10,3 cm, IMC: 24,1±2,8 Kg/m2). Foram avaliados o nível de atividade física (IPAQ), massa muscular (MM) em valores absolutos (kg) e percentuais (%) através da Bioimpedância, força de preensão manual (FPM), extensores do tronco (FET) e extensores do joelho (FEJ) em valores absolutos (Kgf) e corrigidos pelo peso corporal através da Dinamometria portátil, e atividade mioelétrica (AM)%, fatigabilidade central (FC) %, periférica (FP) Hz, dos músculos vasto medial (VM), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) através da Eletromiografia de Superfície (sEMG). Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste T Student e para correlação Pearson, um intervalo de confiança de 95% e p valor<0,05. Grupo DIGH apresentou maiores valores comparados a controles nos parâmetros de FEJ (p<0,001) e resistência a FP dos músculos VM (p<0,002), RF (p<0,002) e VL (p<0,05). Não houve diferença significativa em relação ao IPAQ (p=0,616), FPM (p=0,060), FET (p=0,130) e FC dos músculos VM (p=0,119), RF (p=0,786) e VL (p=0,186), porém indivíduos DIGH apresentaram redução nos parâmetros MM (p<0,001) e AM do VM (p<0,002), RF (p<0,001) e VL (p<0,001). Foram encontradas correlações moderadas entre MM vs. FPM (r: 0,663), FET (r:0,621) e fraca para FEJ (r:0,344). Em conclusão indivíduos com DIGH apresentam aumento de FEJ, sem diferença FPM e FET, maior resistência FP, com menor resposta AM comparados a controles saudáveis.
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IVÂNGELA RAPHAELA GOUVEIA PRUDENTE
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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM CITRUCULTORES EXPOSTOS A AGROTÓXICOS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SERGIPE
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Líder : ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
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Data: 27-mar-2018
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Dissertação
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Introdução: A agricultura sofreu vários avanços no decorrer dos anos com o intuito de aumentar a produtividade, através do uso de máquinas automatizadas e pesticidas para combater as pragas nas plantações. Em consequência do uso indiscriminado desses produtos químicos, e a exposição muitas vezes sem as devidas proteções, trouxeram consequências à saúde dos trabalhadores rurais. Dentre os compostos utilizados na agricultura sergipana, os organofosforados é uma das classes que mais se destaca. Estes compostos agem inibindo as colinesterases, causando o acúmulo da acetilcolina nas fendas sinápticas e causando os mais variados sintomas, a depender da forma, quantidade e como ocorreu a exposição. Após o contato no organismo, grande parte dos agrotóxicos são eliminados através dos rins, tornando esse órgão susceptível a alterações da sua fisiologia. Objetivo: O objetivo do estudo foi a avaliação da função renal em citricultores expostos à agrotóxicos em municípios do estado de Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional do tipo transversal, realizado com trabalhadores da citricultura de plantações de laranja do estado de Sergipe. Os agricultores responderam os instrumentos de coletas, para a obtenção de dados sociodemográficos, avaliação dos riscos ocupacionais e comportamentais. Foram também coletadas amostras de sangue e urina para a avaliação dos marcadores da função renal, para a determinação da taxa de filtração glomerular. Foram também analisadas as atividades das colinesterases plasmáticas, afim de determinar a existência de intoxicações por organofosforados. Resultados: Em relação as variáveis sociodemográficas e econômicas, observou-se a maior prevalência de trabalhadores do gênero masculino (78,8%), pertenciam as classes D e E, analfabetos e residiam na área rural. Dos voluntários que aceitaram participar da pesquisa, a maioria eram trabalhador/assalariado, com mais de 5 anos em uso de agrotóxicos, com baixa adesão ao uso dos equipamentos de proteção individual. Através da avaliação da taxa de filtração glomerular demonstrou que 35,1% dos trabalhadores apresentaram a TFG entre 60,0 – 89,9 ml/min/1,73m2, classificado como estágio 2 (Insuficiência Renal Leve), 3,6% dos trabalhadores com a TFG entre 45,0 – 59,9 ml/min/1,73m2 , classificado como estagio 3a (Insuficiência Renal Leve a moderada) e 1,2% apresentaram TFG entre 30,0– 44,9 ml/min/1,73m2, sendo classificados como estagio 3b (Insuficiência Renal Moderada a Severa). OS resultados referentes a atividade da Butirilcolinesterase esteve reduzida em 4,1% dos trabalhadores , a qual foi evidente no gênero masculino, tais variáveis podem estar associadas ao maior contato direto com os venenos. Conclusão: Diante do estudo, os resultados demonstram alguma associação da exposição à agrotóxicos e alteração da função renal. Essas alterações podem tornar a população vulnerável a complicações decorrentes de doenças renais, podendo está associada ao aumento da taxa de morbimortalidade desses trabalhadores. Perspectivas: Para melhorar as evidencias da lesão renal serão realizadas outras provas de alterações renais, através da medicação da albuminúria e cistatina C. Posteriormente, será realizada análise estatística para estudo da correlação com a exposição a agrotóxicos, alteração dos níveis de butirilcolisterase e marcadores da função renal, afim de melhor caracterizar os efeitos deletérios que estes compostos podem causar aos rins.
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BRUNA DE CARVALHO CALADO GÓIS
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PAPEL DOS RECEPTORES DO TIPO TOLL NO PROCESSO DE REPARO ÓSSEO ALVEOLAR EM CAMUNDONGOS
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Líder : CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
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Data: 15-mar-2018
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Dissertação
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Introdução: O adequado desenvolvimento do processo de reparo ósseo é fundamental para o restabelecimento da homeostasia tecidual ou para possibilitar terapias reabilitadoras. Dentre as possíveis estratégias para a modulação terapêutica do reparo ósseo alveolar, podemos destacar a modulação da resposta imune/inflamatória. Nesse contexto, a sinalização mediada por receptoresdo tipo Toll (Toll Like Receptors ou TLRs) desempenha um papel fundamental no início da resposta imune/inflamatória através do reconhecimento de padrões moleculares associados a danos (DAMPs). O objetivo desse estudo foi investigar a importância da ativação de TLRs na geração da resposta imune/inflamatória e no reparo ósseo subsequente à extração do incisivo superior direito de camundongos. Metodologia: Para tanto, foram utilizados 32 camundongos para cada grupo [WT – camundongos normais ou grupo controle; myd88KO – camundongos bloqueados geneticamente para não apresentarem a proteína MyD88 ou grupo experimental]. Os dois grupos de camundongos foram analisados quanto ao reparo ósseo alveolar nos períodos de 0, 7, 14 e 21 dias pós exodontia; amostras foram submetidas ao processamento histológico e analisadas ao microscópio óptico para caracterização histomorfométrica); além de análise por MicroCt para descrição de estruturas ósseas. A análise molecular foi realizada utilizando o PCR em tempo real (analise do perfil de expressão mRNA local tendo como alvos produtos da ativação de TLRs, mediadores inflamatórios, marcadores de reparo e marcadores ósseos). Resultados: Por meio de MicroCT nota-se no período de 7 dias um espaço hipodenso no interior dos alvéolos, possivelmente correspondente ao tecido de granulação e coágulo remanescente. Aos 14 dias, observou-se tecido ósseo neoformado preenchendo uma maior parte do interior dos alvéolos. Qualitativamente, em relação à densidade de coágulo sanguíneo, a cinética foi similar entre os grupos, apresentando uma densidade de 80% de coágulo no período de 0 hora, com diminuição aos 7 dias. Em relação ao total das estruturas referentes ao tecido conjuntivo, foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os grupos WT e myd88KO.Considerando a densidade dos fibroblastos, foi observado uma maior quantidade noscamundongos myd88KO, nos períodos de 7 e 14 dias (p<0,05) que por sua vez apresentou uma menor densidade de volume de fibras colagénas no período de 7 e 21 dias pós-extração quando comparados aos camundongos WT (p<0,05). Com relação a densidade de células inflamatórias, no grupo myd88KO existiu um aumento estatisticamente significativo no período de 7 dias quando comparado aos camundongos WT (p<0,05). Na análise molecular dos padrões de expressão gênica na cicatrização óssea foi possível perceber alterações na expressão de fatores de crescimento BMP-2, BMP-7, FGF-1, FGF-2 e VEGF que encontravam-se com níveis aumentados no grupo WT (p<0,05) além de um aumento das citocinas IL-6 e TNF-α (pró-inflamatórias) (p<0,05). Já no grupo myd88KO ocorreu um aumento do marcador de matriz extracelular MMP-8 (p<0,05) sem aumento do seu antagonista TIMP de forma proporcional. Conclusão: Diante doestudo, os resultados demonstram que a ausência da proteína Myd88 não foi capaz de interferir na cinética de reparo ósseo alveolar em camundongos, não apresentando mudanças nos eventosbiológicos em relação à ordem cronológica ou interrompendo por completo o reparo ósseoalveolar. Existiram alterações pontuais no grupo experimental mas que não apresentaram influências na quantidade e qualidade do reparo final. Evidenciando a existência de outras vias de receptores capazes de assumir as funções desempenhadas pelos TLRs.
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LINDAURA DA SILVA PRADO
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ÍNDICE ÁLGICO E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DISTÚRBIO OSTEOMETABÓLICO SUBMETIDOS A TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
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Líder : ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
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Data: 28-feb-2018
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Dissertação
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Introdução: A insuficiência renal é caracterizada pela perda da função dos rins, podendo ser classificada como aguda ou crônica. Ao longo da evolução da doença grande parte dos pacientes desenvolvem o distúrbio mineral ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC). A identificação precoce das manifestações clínicas permite que sejam realizadas condutas para minimizar dores ósseas e melhorar a capacidade funcional dos pacientes acometidos por essa patologia, uma vez que, sua prevalência tem sido associada a uma menor qualidade de vida. Objetivo: Avaliar índice álgico em pacientes com distúrbio osteometabólico da doença renal crônica, submetidos à hemodiálise, e seu impacto sobre a qualidade de vida. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional descritivo do tipo transversal em uma amostra de 217 pacientes submetidos à hemodiálise, onde foram avaliados parâmetros bioquímicos associados com o metabolismo ósseo, como: Cálcio, fósforo, PTH, fosfatase alcalina, vitamina D, além do alumínio. A qualificação e quantificação da dor foi mensurada através da aplicação dos questionários: Inventário Breve da dor (IBD) e McGill (McGill Pain Questionnaire), respectivamente. A avaliação da qualidade de vida dos pacientes foi realizada através da utilização do Questionário de qualidade de vida em doença renal (Kidney Disease Quality of Life Questionaire Short Form: KDQOL-SF). Resultados: Do total de pacientes 36,4% apresentaram valores alterados para o cálcio. Quanto ao fósforo, aproximadamente 50% dos pacientes apresentaram alterações abaixo ou acima dos valores de referência. Do total, 16,59% dos voluntários apresentaram o produto dos níveis de cálcio e fósforo ≥ 55 mg/dL. Tratando-se do PTH, 73,74% dos pacientes apresentaram valores superiores ou inferiores ao intervalo recomendado para pacientes com DRC (150-300 pg/dl). Para a vitamina D, observou-se que 10,60% e 24,42% dos pacientes apresentaram níveis séricos deficientes e insuficientes, respectivamente. Através emprego do inventário breve da dor foi possível observar que 53 pacientes (33,97) haviam sentido dor nas últimas 24 horas, com escores médios de 6,79 ± 2,68; 3,09 ± 1,87 e 4,71 ± 2,19, para a dor máxima, a dor mínima e a dor média, respectivamente. No momento da entrevista, os pacientes reportaram escore médio de dor de 2,36 ± 2,86. Em geral, estas condições álgicas impactaram na atividade geral, humor, habilidade de caminhar e no sono. As dimensões sensorial e afetivo apresentaram maior índice de classificação da dor. Os pacientes atingiram escores elevados (67-100) de qualidade de vida. Apenas a dimensão status de trabalho (23,77%) apresentou elevado impacto (0-33) sobre a qualidade de vida dos pacientes submetidos a hemodiálise. Conclusão: A alta prevalência de pacientes com DMODRC foi verificada no estudo através dos parâmetros bioquímicos. O estudo possibilitou avaliar a intensidade e a interferência da dor nas suas diversas dimensões, bem como seu impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos. Perspectivas: Após a conclusão da tabulação dos dados, será realizada análise estatística para comparação entre os grupos de pacientes com e sem DMO melhor compreensão do impacto deste distúrbio da dor e qualidade de vida dos pacientes.
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INGREDE TATIANE SERAFIM SANTANA
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VALOR PROGNÓSTICO DOS POLIMORFISMOS FUNCIONAIS NOS GENES DA PON-1, TNF-α E TGF-β NO CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ORAL E OROFARÍNGEO
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Líder : FELIPE RODRIGUES DE MATOS
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Data: 28-feb-2018
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Dissertação
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O carcinoma de células escamosas (CCE) oral e orofaríngeo é uma neoplasia maligna de origem epitelial que representa 90 a 95% dos tumores da cavidade oral. O consumo de álcool e de tabaco são os principais fatores de risco, mas a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), tem-se mostrado favorável ao processo de carcinogênese pela indução do estresse oxidativo que pode lesionar o DNA humano. A paraoxonase de soro humano 1 (PON1) tem ação antioxidante e previne o estresse oxidativo, especulando-se que seus baixos níveis promovam uma elevação na quantidade de EROs que sensibilizam receptores que ativam a via NFkappaβ, e por sua vez estimularia a expressão do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) que juntamente ao fator de crescimento transformante-beta (TGF-β) regulam funções celulares essenciais, como a apoptose celular e a destruição de células malignas. O presente estudo tem por objetivo investigar o valor prognóstico dos polimorfismos funcionais nos genes da PON1, TNF-α e TGF-β no carcinoma de células escamosas oral e orofaríngeo. Trata-se de um estudo coorte prospectivo com pacientes atendidos no Centro Avançado de Oncologia da Liga Norte-Riograndense contra o Câncer e no Hospital de Urgência de Sergipe – HUSE. Realizou-se a coleta de dados das variáveis clínicas por meio de formulário: sexo, idade, localização anatômica, classificação TNM (tumor, nódulo regional e metástase distante), estadiamento clínico; e por meio de entrevista: hábitos de fumo e ingestão alcoólica pelo paciente. Amostras sanguíneas foram coletadas (4 ml), realizando a extração do DNA e a genotipagem dos SNPs com a utilização do PCR em tempo real. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel® e Haploview 4.2, para análise descritiva no SPSS® 17 e genotípica, respectivamente. Observou-se que 73,1% da população são do sexo masculino, sendo 84% com mais de 52 anos, com apresentação clínica mais frequente intra-oral (53,4%), na região da língua (21,5%). A respeito do TNM, 33,7% das lesões estavam em T2, 41,1% em N0 e nenhum caso com metástase à distância (M0). Com relação ao tabagismo e ingestão de bebida alcoólica, 90,2% relataram o hábito de fumar e 68,1% o de beber. Com exceção do SNP rs662, todos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Não foi observada diferença significativa entre as frequências alélicas nos grupos controle e CCE.
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EDLA SANTOS CONSTANTE
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MEMBRANAS BIOATIVAS DE GELATINA CONTENDO LIPOSSOMAS COM NARINGENINA SOBRE A CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS
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Líder : ROSANA DE SOUZA SIQUEIRA BARRETO
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Data: 27-feb-2018
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Dissertação
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A cicatrização é caracterizada por uma cascata de eventos moleculares, celulares e bioquímicos que interagem com o objetivo de restaurar o tecido lesado, cujo processo envolve as fases inflamatória, proliferativa e de remodelação tecidual. A naringenina é um flavonoide abundante em frutas cítricas e reúne propriedades farmacológicas como anti-inflamatória, antifibrinogênica e antioxidante que podem interferir no processo de cicatrização. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da naringenina incorporada a membranas de gelatina (GEL/NAR) sobre a cicatrização de feridas cutâneas em roedores. Ratos Wistar ou camundongos Swiss machos, foram submetidos a anestesia, excisão cutânea com um punch metálico e tratados imediatamente após a lesão com membrana de gelatina pura (BR), GEL/NAR 1% e GEL/NAR 2,5%, ou não tratados (LP). As áreas das feridas foram mensuradas através de paquímetro no 3º, 7º, 14º e 21º dia pós-lesão. As feridas foram avaliadas histologicamente quanto as características morfologicas tecidual (hematoxilina-eosina). Amostras do tecido de granulação de feridas do 7º dia pós-cirúrgico foram coletadas e analisadas quanto aos níveis de malondialdeídos (MDA) e sulfidril (SH)-proteico por método colorimétrico, fator de crescimento vascular de endotélio (VEGF) por Western blot e IL-10 por ELISA. Os resultados foram analisados como média ± E.P.M. e considerados significativos quando p < 0,05 (CEPA/UFS: 71/2015). GEL/NAR 2,5% reduziu a área da ferida nos dias 3 e 7 (p<0,01). BR e GEL/NAR 1% reduziram significativamente a área da ferida no dia 14 (p<0,001 vs. LP). GEL/NAR 1% apresentou inflamação crônica no dia 7, enquanto LP e BR apresentaram inflamação subaguda. Inflamação leve a ausente foi observada nos grupos GEL/NAR 1% (14º dia) e GEL/NAR 2,5% (7º dia). GEL/NAR 2,5% não alterou os níveis de MDA, mas elevou significativamente os níveis de SH-proteico (p<0,01). GEL/NAR 1% e 2,5% aumentaram significativamente os níveis de VEGF (p<0,01) e de IL-10 (p<0,05) no dia 7. Neste sentido, sugere-se que GEL/NAR acelera o reparo tecidual da lesão cutânea em virtude de seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, podendo ser considerada uma importante alternativa no tratamento de feridas de segunda intenção.
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