07/08/2023 | Banca de DEFESA: MARIA CLARA VIEGAS AQUIJE |
26/07/2023 | Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRÉIA WALKER DA SILVA MELO |
23/07/2023 | Banca de QUALIFICAÇÃO: SHEILA ELIZABETE DA SILVA |
23/07/2023 | Banca de QUALIFICAÇÃO: GUSTAVO DE JESUS ANDRADE |
O Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), criado e aprovado em 2010 com conceito 4 (quatro) da CAPES, legitima não apenas o Bacharelado homônimo lotado no Campus de Laranjeiras, em Laranjeiras (SE), que formou sua primeira turma no final de 2010, e que recebeu conceito 5 (cinco) do MEC, como também a Arqueologia sergipana e brasileira. Trata-se do segundo Mestrado Acadêmico em Arqueologia da região Nordeste, o quarto do Brasil, além de representar o primeiro Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu do interior de Sergipe.
No que tange as pesquisas arqueológicas desenvolvidas no Estado de Sergipe pode-se dizer que ainda são recentes, incipientes e focadas ao longo do tempo na denominada Área Arqueológica de Xingó, norte do Estado, na Bacia do Rio São Francisco. Mas, para que as pesquisas arqueológicas se desenvolvam no estado como um todo é imprescindível a melhoria da estrutura, bem como a formação continuada de recursos humanos, em nível compatível e competitivo com os grandes centros do Brasil e do mundo. Outra informação importante que deve ser ressaltada é que este programa abre a possibilidade de formação de discentes em áreas ainda pouco representadas no país, como a Zooarqueologia, a Arqueologia Pública, a Arqueologia de Ambientes Aquáticos (Subaquática, Náutica e Marítima) e a musealização do patrimônio arqueológico. Seu caráter interdisciplinar é baseado na interface e integração dada pela composição do seu quadro docente formado por professores dos Núcleos de Arqueologia, Museologia e Arquitetura e Urbanismo da Universidade, do Campus de Laranjeiras.
O conhecimento de sociedades por meio do estudo da cultura material – o conhecimento arqueológico –, tanto de períodos mais antigos, como no caso de Xingó, que data de 9.000 (nove mil) anos, até os mais recentes, como os navios afundados, torpedeados, na II Grande Guerra, é fundamental e imprescindível para a valorização do sentimento de pertença das mais diferentes pessoas ao patrimônio cultural, tendo à diversidade cultural como sustentáculo das mais variadas identidades regionais e nacionais, sobretudo hoje, em que o Nordeste do Brasil vem sendo contemplado, em grande escala, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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