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Banca de QUALIFICAÇÃO: LIDIANE DE F?TIMA BARBOSA GUEDES
20/12/2012 10:20


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIDIANE DE F?TIMA BARBOSA GUEDES
DATA: 21/12/2012
HORA: 11:00
LOCAL: Auditório do CCSA - departamental I (UFS)
TÍTULO:

"Ensaios Carto (Foto)Gráficos: Usuários de Drogas Fotografando Cenas da Vida"


PALAVRAS-CHAVES:

usuário de drogas, cartografia, fotografia, mídia


PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

Este trabalho parte de uma pesquisa cartográfica em vias de constituição, sobre a produção de imagens fotográficas por usuários de drogas ilícitas e lícitas, moradores da cidade de São Felipe-Ba. Como método de pesquisa-intervenção, investimos na cartografia, aliada ao uso do recurso tecnológico da fotografia. A partir dessa junção, compomos a carto(foto)grafia. A escolha pelo método cartográfico implica no comprometimento de “pesquisar inserida” e habitar o “espaço existencial”, produzir sentidos e ser produzida por todos que nele habitam de forma passageira. Neste plano de pesquisa, ofertamos condições de possibilidades para a produção de imagens/olhares fotográficos a partir do deslocamento do usuário de drogas. Do lugar passivo, capturado na forma de imagem estereotipada pelas mídias, para um lugar ativo, de operador e produtor de imagens. Para tanto, seguimos algumas pistas de orientação do percurso da cartografia, aqui chamadas de flashs do pesquisar. Os primeiros passos deste caminhar (hódos) da pesquisa foram norteados pelos flashs: Produção de imagens fotográficas por pessoas que fazem usos de substâncias psicoativas ilícitas e lícitas. Pessoas institucionalizadas (matriculadas em algum serviço da rede de saúde ( CAPS ) e assistência social) e/ ou não institucionalizadas. Flash 2: Propiciar espaços para conversar sobre a vida dos protagonistas produtores de imagens. Flash 3 : Oferecer a câmera fotográfica às pessoas para produção de imagens a partir da questão: O que é importante na sua vida. Flash 4: Oportunizar condições para os encontros e a produção das fotografias.  Sugerir a composição de grupo com a proposta de uma oficina de fotografia.  Flash 5: Proposta de revelar as fotos analógicas e digitais. Conversar sobre os encontros, sobre a produção das fotos e os efeitos dos agenciamentos.  Flash 6: Compor Narrativas das fotografias. Descrição no Diário de Campo. Flash 7: Produzir sucessão de encontros mediante discussão dos sentidos produzidos em cada cena. No andamento da pesquisa duas pessoas experimentam a produção de imagens, utilizando as câmeras fotográficas, cada uma a seu modo, a seu estilo, com suas expressividades. As andanças pelas ruas da cidade, os encontros com moradores e oportunizam novos encontros e outros modos de produzir imagens e subjetividades. Outros flashs emergem no caminhar (hodós) desta pesquisa. A ênfase de nossas discussões acompanha os sentidos produzidos na experimentação ética, estética e política desta pesquisa carto(foto)gráfica. Invertendo a posição do consumidor na lógica da teia alimentar frente à produção e consumo/veiculação de imagens dos usuários de drogas (pela mídia), quais efeitos de subjetivação poderão ser produzidos quando os produtores das imagens (fotógrafos) são os próprios usuários? A fotografia como disparador de processos de produção de subjetividades, poderá ser usada como dispositivo de tensionamento, produtor de rachaduras nas lentes que apontam modos estereotipados de produzir e ver as imagens dos usuários de drogas? É o que veremos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Interno - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO

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