UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 29 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSEMEIRE MARIA ANTONIETA MOTTA GUIMARAES
13/09/2012 11:04


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSEMEIRE MARIA ANTONIETA MOTTA GUIMARAES
DATA: 03/10/2012
HORA: 10:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO:

CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS ÀS MARGENS DO BAIXO PARAGUAÇU.


PALAVRAS-CHAVES:

Conflitos socioambientais. População ribeirinha. Baixo Paraguaçu.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O território do baixo Paraguaçu se destaca como um cenário de conflitos desde o século XVIII. Foram conflitos com características político-econômicas, haja vista os que repercutiram nacional e internacionalmente, como as lutas pela Independência da Bahia e os oriundos das relações escravistas – baseadas na mão-de-obra de escravos negros e usadas nas lavouras da cana-de-açúcar e do fumo –, como são os de cunho socioambiental. Apesar destes se processarem de modo latente e incipiente, demonstram a existência da categoria poder como uma herança do passado em vigência na contemporaneidade dos conflitos pelo acesso, apropriação e uso dos recursos naturais. Nesse sentido, o estudo ora apresentado tem como objetivos analisar os conflitos socioambientais envolvendo a população ribeirinha que margeia o Rio Paraguaçu no seu baixo curso; caracterizar o padrão de desenvolvimento e as relações de poder que se estabeleceram no território pesquisado; analisar opiniões, questionamentos, interesses e valores expressos pelos atores sociais governamentais e não governamentais acerca dos conflitos em torno do meio ambiente; conhecer a forma de gestão estadual e municipal junto às populações tradicionais no que se refere à sustentabilidade ambiental do território; e identificar a tipologia dos conflitos socioambientais envolvendo a população ribeirinha que vive às margens do baixo Paraguaçu. O referencial teórico que fundamenta este estudo vem contribuir com o suporte necessário para a análise acerca dos problemas que têm início a partir das relações sociais desiguais sobre o ambiente natural de um território, bem como à distribuição desproporcional dos riscos, aos elevados índices de poluição, à expropriação material e (i) material a que sua população está exposta e às redes de poder historicamente constituídas. A pesquisa empírica está delimitada aos povoados de São Francisco do Paraguaçu, Santiago do Iguape, Coqueiros, Nagé, São Roque do Paraguaçu, Pilar e Sinunga, com suas margens banhadas pelo rio Paraguaçu, no seu baixo curso, e habitados por populações tradicionais que subsistem da pesca e da mariscagem. Trata-se de pesquisa qualitativa, de tipo bibliográfico, documental e de campo. A triangulação metodológica dos dados será utilizada através dos métodos da história oral, da observação livre e da etnografia dos conflitos socioambientais; trata-se de um processo de coleta de dados recorrendo a diferentes fontes. Na análise e interpretação dos dados das entrevistas, utilizar-se-á o método de análise do discurso, tendo em vista que o discurso é tido como uma prática ideológica e política que auxilia no estabelecimento, na manutenção e na transformação das relações de poder, como também dos espaços coletivos povoados por tais relações. O presente estudo vem demonstrando como as relações de poder arraigadas na história do território repercutem, significativamente, nos conflitos socioambientais entre a população ribeirinha e os demais atores sociais. Assim, espera-se contribuir não só com a reflexão, mas com a fundamentação necessária à elaboração de políticas públicas voltadas para o território e suas populações tradicionais, que têm buscado de longa data, fazer das margens do baixo Paraguaçu seu território, efetivamente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426603 - ANTONIO CARLOS DOS SANTOS I
Interno - 1787443 - EMILIO DE BRITTO NEGREIROS
Externo à Instituição - MAURO CASTELO BRANCO DE MOURA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf