Banca de QUALIFICAÇÃO: LINCOLN VITOR SANTOS
19/07/2012 10:18
MICROBIOTA DA OROFARINGE DE PROFISSIONAIS DA REDE HOSPITALAR PÚBLICA MUNICIPAL DE ARACAJU/SE
Staphylococcus aureus; Microbiota oral; Profissional de Enfermagem; Infecções bacterianas.
Tem-se dado ênfase aos estudos de rastreamento de cepas de Staphylococcus aureus que colonizam as vias aéreas superiores de indivíduos suscetíveis, saudáveis e até de profissionais de saúde. Este microrganismo apresenta características especiais, como a alta virulência e a resistência à descolonização. Especialistas aconselham a vigilância ativa de pessoas colonizadas com S. aureus para prevenir infecções em ambiente hospitalar. As vias aéreas e as feridas abertas são os sítios mais importantes de colonização. Esta pesquisa de campo, descritiva, qualitativa e quantitativa, está sendo desenvolvida nas Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju/SE, cujo objetivo é detectar e caracterizar isolados de Staphylococcus aureus da orofaringe dos profissionais de Enfermagem destas unidades. Os sujeitos foram abordados no local de trabalho e questionados sobre o desejo de participar do estudo. Uma vez assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e respondido o questionário, realizou-se coleta de amostra da orofaringe, com swab esterilizado, transportado em meio de Stuart. O processamento laboratorial consistiu no semeio em placas de Petri, contendo o meio de cultura seletivo ágar manitol salgado. As colônias típicas de Staphylococcus foram isoladas e submetidas a testes de triagem e identificação: coloração de Gram, teste da catalase e teste da coagulase. Até o presente momento, participaram 75 sujeitos. Aproximadamente, 230 UFC’s foram isoladas, das quais 81% eram douradas in natura, 99% eram cocos, 38% agrupavam-se como estafilococos e 23% mostraram-se positivas para Gram, catalase e coagulase, simultaneamente. Do total, 29% dos sujeitos são portadores de S. aureus, todos do sexo feminino, predominando os Auxiliares de Enfermagem, na faixa etária entre 30 a 39 anos, que atuam na Urgência Adulta e tem de 6 a 10 anos de profissão. Quatro cepas demonstraram resistência à oxacilina e cinco, à penicilina.
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