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Banca de DEFESA: THALITA CARLA DE LIMA MELO
14/06/2012 15:49


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALITA CARLA DE LIMA MELO
DATA: 25/06/2012
HORA: 15:00
LOCAL: A definir
TÍTULO:

"

DO CONTROLE SOCIAL NO CONTEMPORÂNEO:
Algumas inquietações acerca do trabalho social realizado em 
um CRAS do interior de Alagoas
DO CONTROLE SOCIAL NO CONTEMPORÂNEO:Algumas inquietações acerca do trabalho social realizado em um CRAS do interior de Alagoas"


PALAVRAS-CHAVES:

O presente texto circula em torno da problemática do controle social no 
contemporâneo, tomando a política pública de Assistência Social como um 
dispositivo potencialmente atualizador do panoptismo, e a Proteção Social 
Básica, executada em certo Centro de Referência da Assistência Social – CRAS -, 
como uma tecnologia, por excelência, da vigilância e regulamentação da vida. 
Nesse contexto, coloca-se em análise a experiência da pesquisadora enquanto 
técnica de psicologia no CRAS de uma cidade do interior de Alagoas, no 
período de 2008 a 2010. Para tal, foram elaboradas duas narrativas. Uma, que 
descreve os caminhos percorridos pela psicóloga dentro da máquina estatal, 
apresentando o modo pelo qual essa experiência se constituiu como a 
problemática de pesquisa. E outra, que expõe três casos de atendimentos 
realizados nesse CRAS, escolhidos a partir do contrassenso identificado entre a 
proposta de Proteção Social Básica de cunho preventivo, protetivo e proativo 
que deveria ser executada e a efetivação das práticas que lá se estabeleceram. 
Práticas estas, fundamentalmente de controle e judicialização da vida. Visto 
que, ao deixar de realizar atividades coletivas de cunho socioeducativo e de 
inserção produtiva, tal CRAS acabou por fortalecer uma relação direta com o 
Conselho Tutelar do Município. Ao atender casos de  violação de direitos, 
engendrou certa aproximação com o sistema judiciário e passou a executar 
práticas de orientação e vigilância junto às famílias envolvidas. Essa discussão é 
fundamentada conceitualmente a partir do pensamento de Michel Foucault, 
Jacques Donzelot e Robert Castel. Pensadores que tratam de questões 
relacionadas às tecnologias de controle sobre a vida, ao trabalho social como 
dispositivo de regulação e à emergência da questão social como um problema 
relacionado ao campo socioassistencial e ao sistema de proteções do Estado. Por 
fim, fala-se do processo de pesquisa e do impacto causado pela preocupação 
com o fazer-escrita no modo de produzir a pesquisa.

trabalho social;  Proteção Social Básica; CRAS; controle social; judicialização da vida.


PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

O presente texto circula em torno da problemática do controle social no contemporâneo, tomando a política pública de Assistência Social como um dispositivo potencialmente atualizador do panoptismo, e a Proteção Social Básica, executada em certo Centro de Referência da Assistência Social – CRAS -, como uma tecnologia, por excelência, da vigilância e regulamentação da vida. Nesse contexto, coloca-se em análise a experiência da pesquisadora enquanto técnica de psicologia no CRAS de uma cidade do interior de Alagoas, no período de 2008 a 2010. Para tal, foram elaboradas duas narrativas. Uma, que descreve os caminhos percorridos pela psicóloga dentro da máquina estatal, apresentando o modo pelo qual essa experiência se constituiu como a problemática de pesquisa. E outra, que expõe três casos de atendimentos realizados nesse CRAS, escolhidos a partir do contrassenso identificado entre a proposta de Proteção Social Básica de cunho preventivo, protetivo e proativo que deveria ser executada e a efetivação das práticas que lá se estabeleceram. Práticas estas, fundamentalmente de controle e judicialização da vida. Visto que, ao deixar de realizar atividades coletivas de cunho socioeducativo e de inserção produtiva, tal CRAS acabou por fortalecer uma relação direta com o Conselho Tutelar do Município. Ao atender casos de  violação de direitos, engendrou certa aproximação com o sistema judiciário e passou a executar práticas de orientação e vigilância junto às famílias envolvidas. Essa discussão é fundamentada conceitualmente a partir do pensamento de Michel Foucault, Jacques Donzelot e Robert Castel. Pensadores que tratam de questões relacionadas às tecnologias de controle sobre a vida, ao trabalho social como dispositivo de regulação e à emergência da questão social como um problema relacionado ao campo socioassistencial e ao sistema de proteções do Estado. Por fim, fala-se do processo de pesquisa e do impacto causado pela preocupação com o fazer-escrita no modo de produzir a pesquisa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178496 - MANOEL CARLOS CAVALCANTI DE MENDONCA FILHO
Interno - 1317191 - MARCELO DE ALMEIDA FERRERI
Externo à Instituição - WILSON ALVES SENNE

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