Banca de QUALIFICAÇÃO: CRISLÂNE CARVALHO ROCHA
26/02/2024 11:31
A presente pesquisa tem como objetivo analisar os discursos sobre a velhice, nos cordéis da sergipana, Alda Cruz, para averiguar não só sua visão sobre este tema, ou seja, qual a sua ótica a respeito da pessoa idosa, como também a posição-sujeito da autora sobre os estereótipos em torno da imagem do ser idoso, existente em seu meio social. Tal problemática se enquadra na área de Estudos do Discurso, especificamente na linha de pesquisa Linguagem, Identidade e Práticas Sociais. Para isso, discorreremos a respeito da origem da Literatura de Cordel, suas condições de produção no Brasil e em Sergipe, a participação da mulher neste tipo de literatura, além dos conceitos da Análise de Discurso pêcheuxtiana (AD) necessários à análise dos cordéis selecionados para este fim. Partimos do princípio de que a autora, em seus cordéis, desconstrói a visão do senso comum, existente na maior parte da sociedade, a respeito da velhice, ou seja do idoso. Para que se evidencie se é realizada tal desconstrução, seráo analisados alguns cordéis do livro de Alda Cruz, Cordel é arte: de minha vida faz parte (2019), uma vez que neles, a autora revela a visão do idoso (no caso, a própria autora) sobre sua realidade, desvelando o preconceito social existente em seu meio. Além de analisar os discursos de seu entorno social, retratados em seus cordéis, Alda também fala da importância social dos idosos para a sociedade e para a cultura. Para abordar as questões apresentadas, faremos uso de referenciais teóricos de Orlandi (1990-2015), Pedrosa (2018), Carvalho (2018), Florêncio (2007), Porto (2018), entre outros.
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