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Banca de DEFESA: JOSEFA BARBOSA DO NASCIMENTO
19/02/2024 11:37


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEFA BARBOSA DO NASCIMENTO
DATA: 29/02/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 408 B -DID/07
TÍTULO: BORDANDO CRÔNICAS: UMA PROPOSTA DE ESCRITA PARA O 9º ANO
PALAVRAS-CHAVES: crônica; escrita processual; leitura; cultura local; bordadeiras.
PÁGINAS: 169
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Reconhecida como um dos principais lugares em que se dá o processo de ensino-aprendizagem, à escola cabe a tarefa desenvolver as competências de leitura e de escrita dos estudantes, habilidades imprescindíveis à inserção desses sujeitos em sociedade. Tal incumbência tem sido, ano sobre ano, preocupação dos professores, muitas vezes responsabilizados pelos baixos índices que os alunos demonstram em exames de avaliação em larga escala. A par desse cenário de cobrança e luta pela melhoria do ensino, sobremaneira após as dificuldades intensificadas pela pandemia COVID-19, nasceu este estudo, cuja proposta foi desenvolver a competência escrita dos alunos por meio atividades centradas na leitura e produção autoral do gênero crônica. Para tanto, recorreu-se, com o fito de realçar a produção literária feminina sergipana, à obra intitulada Apenas fugindo, da tobiense Thiarlley Valadares e destacar o empoderamento feminino representado pelas bordadeiras locais. Metodologicamente, a proposta foi aplicada em uma turma de 9º ano Escola Municipal de Ensino Fundamental Telma de Souza Almeida, situada em Tobias Barreto-SE, a partir de sequência didática constituída de 5 módulos: 1) Conhecendo o gênero crônica; 2) Descobrindo as temáticas das crônicas de Thiarlley – preparando-se para a escrita; 3) Bordando crônica – excursão à cooperativa das bordadeiras no povoado Nova Brasília; 4) Escrevivência – a escrita pautada em contextos reais; 5) Reescrita. Teoricamente, ganharam destaque, entre outros, estudos como os de: i) Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), Marcuschi (2004) e Cândido (1980, 1992, 1993), como fôlego para discussões relativas ao trabalho com gêneros textuais; ii) Leffa (1996), Solé (2015) e Koch e Elias (2009), que versam sobre a natureza e a importância do desenvolvimento de estratégias de leitura; e iii) Passareli (2004, 2012), Silva e Cardoso (2015), Silva et al (2018) e Soares (2009), para quem a escrita é uma atividade eminentemente processual. A análise espelhou não apenas a articulação que os alunos fizeram entre bordar e escrever como atividades que demandam cumprimento de etapas, com a produção de segundas versões de crônicas mais bem ajustadas e uma afirmação de confiança em si mesmos, com o diferencial de conhecerem um pouco mais sobre a produção literária feminina do município onde habitam. Em alinhamento com o propósito do Profletras de colaborar com a melhoria do ensino de língua portuguesa, a aplicação da trilha culminou na elaboração de um caderno pedagógico destinado a docentes dessa área, para replicação das atividades e/ou proposição de novas ações com foco na produção textual, subsidiadas por leituras afinadas com os respectivos interesses dos discentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1544625 - LEILANE RAMOS DA SILVA
Interno - 1061394 - ADRIANA DALLA VECCHIA
Externo à Instituição - ANTONIETA BURITI DE SOUZA HOSOKAWA

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