Banca de DEFESA: JOSÉ DE OLIVEIRA SANTOS JÚNIOR
08/02/2024 10:30
O referido estudo se insere na tentativa de compreender como o sujeito monológico se objetivou, o qual, no início foi idealizado como fase em que o indivíduo se beneficiaria de constante progresso. Sob os auspícios do iluminismo, o sujeito monológico se constituiu num momento da existência humana em que o indivíduo galgaria sempre pelo caminho positivo durante sua existência. Todavia, o surgimento do monologismo do sujeito foi se ramificando nas relações sociais, impactando o ser social. O monologismo do indivíduo tem persistindo ao longo do tempo, tendo sido, não raras vezes, motivo de intermináveis reflexões. Contudo, existem autores que podem sem postos como antípodas a tal posicionamento. Dentre estes autores, escolhemos Jürgen Habermas e Mikhail Bakhtin. Este longevo debate se mantém profícuo até a atualidade. E, é neste sentido, que se faz necessário este estudo. Sendo assim, no primeiro capítulo, analisaremos como JürgenHabermas entendeu o sujeito monológico. No segundo capítulo, abordaremos como Mikhail Bakhtin, por meio das suas categorias analíticas da filosofia da linguagem, recepcionou o sujeito monológico. Em seguida, no terceiro capítulo, abordaremos como ambos os pensadores criticaram o sujeito monológico. E, por fim, no quarto capítulo, intentaremos traçar convergências entre ambos, no sentido de que propor a intersubjetividade como possibilidade para a superação do monologismo do sujeito. Para proceder a este estudo, utilizaremos das principais obras de Jürgen Habermas e de Mikhail Bakhtin. A nossa pesquisa será exploratória de cunho teórico, assim como, utilizaremos o método comparativo e o contextualista.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e