Banca de DEFESA: ROBSON SANTOS SILVA
05/02/2024 09:56
No processo de ocupação humana de espaços geográficos, a memória e a ideologia seconstituem e se materializam em atos como o batismo dos lugares. Ao analisar os itens lexicais que denominam os 236 Assentamentos Rurais de Reforma Agrária em Sergipe, reflete-se como tais processos se configuram no âmbito da atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, bem como os campos motivacionais que permitem (re)interpretar modi vivendi e cogitandi (n)desses aglomerados humanos. Como aporte teórico, toma-se a Toponímia Crítica, subárea da Onomástica, por meio de fundamentos teóricos emergentes que evidenciam relações identitárias e político-ideológicas, como atestam Vuolteennaho e Berg (2016) e Rose-Redwood eAldernan (2011), sem desconsiderar as contribuições de Dick (1990; 1998). Para a análise quali-quantitativa do corpus, que se deu via pesquisas bibliográfica e documental, composto pelos nomes oficiais e paralelos de 236 Assentamentos Rurais, procedeu-se, com base nas suas sócio-histórias, a identificação dos principais campos motivacionais que refletem uma linha ideológica de esquerda no movimento campesino nacional. As discussões giram em torno de conceitos como topofilia (Tuan, 2012); memória e identidade (Le Goff, 2013; Rossi, 2010; Candau, 2021); e religiosidade e fé (Netto, 2014).
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