Banca de DEFESA: ELVES FRANKLIN BISPO DE ARAUJO
25/01/2024 09:26
A presente dissertação pretende apresentar o caráter apofático da linguagem na obra eckhartiana no que se refere a sua escrita, bem como à metafísica em suas bases místicas presentes, em particular, nos Sermões alemães. O esforço será o de compreender o exercício hermenêutico dos seus escritos como expressão de abandono, tanto da própria linguagem,enquanto modo de dizer, como de Deus, tomado como “objeto” de discurso. Para tanto, nossa pesquisa se pautará na análise, exposição e compreensão das bases filosóficas (neoplatônicas)em sua obra e na confrontação da fortuna crítica sobre o mestre turigiano. Partimos dopressuposto de que a linguagem apofática é um recurso necessário no pensamento eckhartiano,pois consegue transmitir, sem cair em um puro discurso lógico-predicativo, a mais importantenoção da obra do dominicano: a de Deus como Nada. Nesse sentido, nossa hipótese de trabalhoé a de que o conhecimento em Eckhart converge, por um lado, em uma “experiência mística” aqual só pode ser alcançada por uma postura de vida que compreende a realidade a partir dovínculo dialético entre multiplicidade e unidade, e, por outro, da linguagem como modo de dizer o que, por princípio, é “sem modo”, isto é, Deus em sua inefabilidade.
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