Banca de QUALIFICAÇÃO: ARCI GARDÊNIA ALVES SANTOS
12/01/2024 15:54
Nesta pesquisa pretendemos refletir sobre os limites e possibilidades de atuação de uma psicanalista, psicóloga, policial militar, em um serviço de atendimento biopsicossocial, voltado para os servidores da segurança pública e seus familiares, no Estado de Sergipe. Traremos algumas reflexões sobre o papel do analista nas instituições, em especial públicas ou gratuitas, partindo das seguintes questões: as instituições seriam lugares para a clínica psicanalítica? Seria possível pensar na atuação de uma psicanalista, no setor de saúde, em uma secretaria de segurança pública? E, sendo isto possível: Quais as condições de possibilidade dessa atuação? Ou seja, quais as potencialidades e limitações para o desenvolvimento deste trabalho? Partiremos do pressuposto de que uma escuta psicanalítica é possível em qualquer espaço ou equipamento que lide com saúde/adoecimento/experiência subjetiva/sofrimento. O argumento proposto neste trabalho é que uma analista pode atuar onde estiver, desde que esteja munida do método analítico, respeitando uma ética e formação específica. Abordaremos as experiências vivenciadas no âmbito da clínica e da instituição, incluindo os possíveis impactos e contribuições recíprocas para a teoria psicanalítica. Esperamos contribuir com a ilustração das diversas possibilidades e campos de atuação do analista para além do consultório particular, além de apontar para questões sobre a clínica psicanalítica com pacientes que lidam com situações de violência cotidianamente.
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