Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA MARILIA SANTOS OLIVEIRA
DATA: 27/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: Eficácia de formulações contendo N-tosilindol sobre larvas de Aedes aegypti Linn (Diptera: Culicidae) em laboratório
PALAVRAS-CHAVES: Larvicidas, Aedes aegypti, efeito residual, dengue, Zika, Chikungunya, Ntosilindol
PÁGINAS: 235
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) é um vetor altamente eficiente na disseminação de infecções de impacto na Saúde Pública, especialmente em países de clima tropical. As enfermidades transmitidas por esse artrópode são dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana e a redução da transmissão dessas doenças está estreitamente relacionada à utilização de larvicidas. No entanto, o uso frequente e em doses crescentes desses produtos tem acarretado no aumento de populações resistentes do vetor, bem como de casos de toxicidade a organismos não alvos. Para manejo desses problemas, faz-se necessário fornecer novas opções de larvicidas que sejam eficazes, seguros e mais seletivos ao artrópode alvo. Nesse contexto, o N-tosilindol é um exemplo de candidato a larvicida, pois exibe alta potência larvicida (CL50= 0,214 ppm) e é atóxico contra náuplios de Artemia salina. Logo, utilizando o N-tosilindol como princípio ativo para duas formulações, o principal objetivo dessa pesquisa consistiu em avaliar a eficácia de formulações contendo diferentes concentrações de N-tosilindol sobre larvas de Ae. aegypti, em laboratório, utilizando a Razão de Mortalidade como indicador da diferença da eficácia entre as formulações teste e os controles positivos. A formulação em sistema estabilizado por surfactante foi projetada durante uma tese pregressa a este estudo e se mostrou estável em três das quatro concentrações utilizadas na manutenção da mortalidade larval com efeito residual por 385 dias. A formulação em grânulos de areia delineada neste estudo se manteve estável nas quatro concentrações utilizadas com efeito residual por 392 dias. Dessa forma, ambas as formulações demonstraram eficácia no controle do vetor, com três concentrações superando o efeito residual do espinosade e temefós, larvicidas já adotados pelo Ministério da Saúde para controle do vetor. Assim, este estudo ofereceu perspectivas promissoras para o controle do Ae. aegypti.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 032.657.764-50 - JOSÉ GUEDES DE SENA FILHO
Externo ao Programa - 1516901 - ROSELI LA CORTE DOS SANTOS
Presidente - 1337195 - SOCRATES CABRAL DE HOLANDA CAVALCANTI