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Banca de DEFESA: ELOISA DA SILVA GALDINO
14/11/2023 14:37


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELOISA DA SILVA GALDINO
DATA: 24/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Mulher e delegada: gênero e relações de poder em processos eleitorais sergipanos,
PALAVRAS-CHAVES: Comunicação; política; gênero; mulher delegada; relações de poder, entrevistas em profundidade.
PÁGINAS: 198
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

Este trabalho objetiva discutir conexões entre gênero e política, especialmente no que
concerne à presença de mulheres de centro-direita no cenário político sergipano. O
processo eleitoral de 2020 foi marcado por candidaturas de delegadas, duas em especial:
uma na condição de candidata à prefeita e outra como vice na chapa adversária. Em
2022, uma foi candidata ao Senado e outra à Câmara Federal, tornando-se, portanto,
personagens da vida política sergipana. Partimos da premissa de que suas candidaturas
em 2020 foram fruto da onda que elegeu outsiders da política no Brasil afora no
processo eleitoral de 2018, cenário discutido neste estudo. Como foco central, buscamos, nesta pesquisa, identificar elementos caracterizadores da caminhada política
de Danielle Garcia e Katarina Feitoza, considerando os dois papéis sociais de maior
relevância comum às duas: a condição de mulher e a de delegada. Nosso esforço busca
compreender o principal marcador das suas estratégias de comunicação. A participação
delas na cena política sergipana é parte de uma conjuntura nacional e de um fenômeno
ligado a uma engrenagem política mais ampla, relacionada, inclusive, ao fato de elas
serem agentes de segurança e à crise nas democracias liberais, incluindo sua relação
com as disputas em torno do gênero. Em 2020, Katarina foi eleita vice-prefeita, mas
ambas estiveram na disputa do segundo turno. Em 2022, as duas voltaram a disputar
mandatos. No momento em que essa pesquisa se realiza, em 2023, a primeira é
secretária estadual de políticas para as mulheres e a segunda está no exercício do seu
mandato como deputada federal. Não focamos, no entanto, no resultado eleitoral, na
vitória ou na derrota, mas atentamos ao processo comunicacional e ao posicionamento
político de nossas personagens nos papéis de mulher e de delegada. Nesse ínterim,
emerge a seguinte pergunta de pesquisa: qual a relevância do marcador de gênero para
suas estratégias de comunicação eleitoral? Em que medida o papel de delegada é
dissonante ou consonante ao de mulher? Com base nesses questionamentos,
consideramos relevante analisar o cenário político brasileiro pós-2013, assim como a
discussão de gênero presente nesse contexto. Para responder a essas perguntas,
propomos uma revisão de literatura que nos permita discutir gênero como parte do
processo de desdemocratização, problematizando a participação da mulher na política
brasileira. Como trajetória empírica, selecionamos produtos audiovisuais das
campanhas, que passaram por crivo analítico e fundamentaram a elaboração de roteiros
semi-estruturados para entrevistas em profundidade, realizadas com os estrategistas de
comunicação das campanhas e com as próprias candidatas. Partimos da análise de
cenas, enquadramentos e discursos que pudessem nos ajudar a responder nossas
questões, enriquecida com a incorporação de uma proposta metodológica desenvolvida
para o estudo de propaganda eleitoral. Buscamos analisar a maneira como a
comunicação foi construída, bem como o papel evidenciado em Danielle e Katarina, o
de delegada e o de mulher, e quais as possíveis interseções entre eles, assim como as
problematizações de gênero e poder engendradas a partir dali. Mais além, através desse
percurso teórico e analítico, aproximamo-nos do debate sobre gênero que alicerça a
participação da mulher na política brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RAYZA SARMENTO
Presidente - 2159814 - RENATA BARRETO MALTA
Interno - 2163659 - TATIANA GUENAGA ANEAS

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