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Notícias

Banca de DEFESA: LARISSA FEITOSA DA ROCHA
10/11/2023 16:26


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA FEITOSA DA ROCHA
DATA: 14/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PROSS
TÍTULO: QUEM CUIDA DE QUEM CUIDA?: O acesso de trabalhadoras domésticas à assistência social durante a pandemia de covid-19 em Sergipe.
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho doméstico; Pandemia de covid-19; Assistência Social; Proteção Social.
PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Fundamentos do Serviço Social
RESUMO:

Em alguns estados brasileiros o trabalho doméstico remunerado foi considerado como atividade essencial, forçando trabalhadoras a continuarem em atividade, expondo essas mulheres à contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2 nos deslocamentos em transportes coletivos e nos ambientes de trabalho. Ou seja, a pandemia de covid-19 evidenciou situações já bem consolidadas no Brasil, porém invisibilizadas: a exploração das trabalhadoras domésticas e a relação de desigualdade com seus patrões. Nos últimos três anos a mídia brasileira divulgou amplamente casos de trabalhadoras domésticas sendo resgatadas de trabalhos em condições análogas à escravidão, bem como de mortes em decorrência de contaminação por covid-19 no local de trabalho. Como foi o caso de Cleonice Gonçalves, primeira vítima da doença em Niterói-RJ, que faleceu após contrair o vírus de seus patrões. Além do caso de Miguel Otávio que veio a óbito por ter a sua integridade física e emocional negligenciadas pela patroa de sua mãe, que estava em serviço. Esse cenário, como já dito, descortinou as desigualdades que são (re)produzidas pelo trabalho doméstico no Brasil, possuindo origens no período colonial com a escravidão, e mesmo após a abolição, reverberando até os dias atuais. Segundo PINHEIRO et. al. (2019) dos 6,2 milhões de pessoas inseridas no trabalho doméstico, 3,9 milhões eram mulheres negras, reforçando a ideia de que, no Brasil, o trabalho doméstico remunerado tem raça, gênero e classe determinadas, colocando as mulheres negras da classe trabalhadora na base da pirâmide da exploração e vítima das diversas desigualdades promovidas por nossa sociedade. Diante disso, questionamos o papel do Estado em garantir proteção social a estas trabalhadoras através da assistência social e demais políticas públicas. Desse modo, esta pesquisa tem por objetivo analisar o acesso de trabalhadoras domésticas à assistência social no estado de Sergipe durante a pandemia de covid-19. Para alcançar esse objetivo, elencamos como objetivos específicos: a) analisar historicamente o papel do trabalho doméstico na formação social brasileira e no desenvolvimento do capitalismo no Brasil; b) caracterizar o perfil das trabalhadoras domésticas no Brasil contemporaneamente; c) levantar dados estatísticos sobre a política de assistência social em Sergipe; d) analisar as respostas que o Estado deu em relação à proteção social das trabalhadoras domésticas durante a pandemia de covid-19 no Brasil. Utilizamos como método de análise o materialismo histórico dialético para compreender o real concreto através do movimento contraditório da história. A pesquisa foi de natureza documental e para isso, como fonte de dados, realizamos levantamento bibliográfico, documental, dados de instituições de pesquisa e estatística como o PNAD, IBGE, artigos científicos e jornalísticos, teses e dissertações. Em parceria com o SINDOMÉSTICA, coletamos dados de 50 trabalhadoras domésticas de várias regiões do estado de Sergipe. A investigação caracterizou-se com uma pesquisa descritiva e para o levantamento e análise de dados, teve características quantitativas e qualitativas. Como resultado dessa pesquisa avaliamos que a política social implementada pelo governo do estado durante e após a pandemia de covid-19 é assistencialista e a falta de ações coordenadas e técnicas de programas e políticas de efetiva proteção social contribuem para essa característica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1705811 - CATARINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
Presidente - 011.070.765-60 - FLAVIA AUGUSTA SANTOS DE MELO LOPES
Externo à Instituição - GICELI CARVALHO BATISTA FORMIGA
Interno - 1720578 - MILENA FERNANDES BARROSO
Interno - 1642062 - SHIRLEY SILVEIRA ANDRADE

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