Banca de DEFESA: POLYANA SANTOS DE OLIVEIRA
28/08/2023 11:28
No Brasil, não é recente o interesse em ampliar o dispositivo da clínicapsicanalítica, e nos últimos anos isso só vem aumentando. É nesse contexto de revisitação docompromisso social da psicanálise e do interesse crescente pela sua própria história que surge opresente texto com o objetivo de fazer um trabalho de “recordação” através da pesquisabibliográfica. Em um primeiro momento foi feita uma revisão de alguns fatos que permearam omovimento psicanalítico durante a I Guerra Mundial e que delinearam o discurso de Freud, em1918; em seguida, abordou-se a expansão da psicanálise através das Clínica Públicas e dosInstitutos de Formação. Houve um enfoque somente em relação às três primeiras instituições:Berlim, Viena e Londres, perpassando sob três aspectos: estrutura, funcionamento e conflitoscom a comunidade médica. À vista disso, o quarto capítulo deteve-se à análise da formação edos impasses em relação à análise leiga. Saindo dos anos 20 e chegando nos anos 30, o quintocapítulo se propõe a discutir a política de salvação da psicanálise no nazismo, caracterizada poradaptação, silenciamento e repressão. Seguindo essa linha, o caso do Amílcar Lobo na DitaduraCivil-Militar foi compreendido como uma continuidade do apoliticismo que ganhou força no IIIReich. Diante do que foi discutido ao longo do texto, conclui-se que a dissociação entrepsicanálise e política nem sempre esteve presente no movimento psicanalítico, principalmentenos anos 20. Em um contexto de resgate do compromisso social da psicanálise, a históriaaparece como uma possível via para a elaboração do seu passado “asséptico”.
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