Banca de DEFESA: LAYSA FONTES DE SOUZA
17/08/2023 21:02
Aprofunda-se aqui a discussão em torno da questão racial, assumindo um olhar da raça como construção histórica, de modo a romper com os essencialismos. Através da metodologia da escrevivência, trabalha-se com as memórias de uma formação em psicologia intrínseca à história do coletivo Pretaspsi, um coletivo inicialmente composto por mulheres negras graduandas em psicologia e psicólogas do qual participei de seu surgimento. Há o entrelaçamento de tais vivências com a narração de minha própria história, rompendo com a dicotomia individual-coletivo. Partindo disso, se desdobram análises das epistemologias coloniais que se fazem presentes na psicologia brasileira e a sua permanência enquanto um saber racista. Questiona-se o epistemicídio e o eurocentrismo presente na formação e a estagnação perante a essas constatações. No caminho de transgredir, pensa-se a subversão dos saberes estabelecidos por meio da decolonialidade e do aquilombamento, ambos operando como estratégia de resistência política.
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