Banca de DEFESA: MAXWELL AZEVEDO VIANA MORAES
17/08/2023 12:43
Edificada a partir da construção de processos racistas, a religião Umbanda desde sua gênese rompeu com sua origem africana. A escassez e a fragilidade dos elos de relação familiar e comunitária em vigor no século XXI, são elementos propulsores para um mercado, que através da vitrine da lei da oferta e procura, anula e negligencia toda dedicação embrionária ancestral dessa religião. Sendo assim, nossa pesquisa visa analisar o atual mercado de consumo de cursos de formação sacerdotal de Umbanda, por meio de publicações destes em ambientes virtuais. Destarte, será através da Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (1977), das concepções da vida na modernidade líquida e capitalista de Zygmunt Bauman (2001; 2007), a presença do individualismo e seus reflexos na atualidade de Gilberto Velho (1981) e a compreensão sobre o mundo de bens de consumo nas linhas de Mary Douglas (2004), onde buscamos analisar e compreender as características presentes nas publicações dos cursos supracitados. Seremos orientados pela tradição e a moral africana, por meio dos escritos de John Mbiti (1975), assim como, a concepção de Família de Santo de Vivaldo da Costa Lima (2003), as nuances da ética em Èṣù e a visão tradicional yorùbá, tecidas pelas linhas de Síkírù Sàlámì (2015) e Ronilda Iyakemi Ribeiro (2022).
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