Banca de DEFESA: JOSÉ EDWYN SILVA GOMES
07/08/2023 11:31
Nos areais da “Aracaju Romântica dos anos 1940 e 1950” histórias de mulheres e homens negros se desenrolaram, verdadeiras tramas foram protagonizadas por estes sujeitos até então “excluídos da história”. Apresentamos uma análise da trajetória de vida de Rosalina Santos, costureira das “madames” brancas da capital, neta de ex-escravizados. Rosalina Santos nasceu em Divina Pastora/SE em 1924 e se destacou como costureira ou “modista” da dita “alta sociedade aracajuana”. Apresentamos aspectos do seu cotidiano, identificando nas suas memórias a importância da família, principalmente da sua madrinha na sua formação, a permanência da mentalidade escravista e o racismo presente nas relações de trabalho. Quais foram os efeitos do racismo cotidiano na sua trajetória? Como foi possível tornar-se costureira dessa clientela? Quais eram as condições de trabalho para mulheres negras nesse período? Quais foram as suas estratégias? Por fim, o que restou da África nas suas memórias?
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