Banca de QUALIFICAÇÃO: DAYSE MARY PEREIRA GUIMARAES
24/07/2023 15:35
O presente estudo em desenvolvimento tem como objetivo identificar a efetividade do auxílio emergencial como política social implementada pelo Governo Federal durante a pandemia de Covid-19 e seus reflexos na população vulnerável de Aracaju. Considera-se necessário refletir a crise sanitária de Covid-19 a partir da crítica da crise capitalista e das expropriações deste modo de produção. Para tanto, é necessário uma investigação teórica, que se dá através de uma revisão bibliográfica, cujo objetivo é o de fundamentar o debate que se desenha ao longo desta pesquisa, isto é, trazendo as bases históricas da ordem capitalista e contextualizando o cenário de crises econômica, social e ambiental. A pandemia do novo Coronavírus evidenciou ainda mais as desigualdades que assolam o Brasil desde a sua tardia inserção no capitalismo, de modo que as expressões da “questão social” tornaram-se tanto mais apuradas quanto mais aprofundadas. Partimos do pressuposto de que a crise estrutural do capital contribui para o aumento dessas pandemias. O desmantelamento dos sistemas de proteção social e trabalho, impulsionado pela lógica de maximização e priorização dos lucros em detrimento das necessidades humanas e do meio ambiente, enfraquece a capacidade de resposta dos sistemas de saúde e torna os trabalhadores mais vulneráveis a condições precárias de trabalho e desproteção social. As políticas sociais que representam o Estado no gerenciamento da pobreza buscam amenizá-la por meio de programas focalizados e emergenciais, porém sem alterar as estruturas sociais. Serão analisados indicadores sociais locais provenientes do CadÚnico antes e depois da implementação do Auxílio Emergencial. Trata-se de estudo realizado com base no método materialismo histórico-dialético.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19150-8b2e1ce06f