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Banca de DEFESA: GENELUCIA CRUZ SANTANA
14/07/2023 17:36


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GENELUCIA CRUZ SANTANA
DATA: 21/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Modalidade Híbrida
TÍTULO: NA TRILHA DO LH: ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA TRATAR A DESPALATALIZAÇÃO DA FALA NA ESCRITA
PALAVRAS-CHAVES: Despalatalização. Iotização. Vocalização. Sequência de Atividades. Consciência Fonológica.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Língua Portuguesa
RESUMO:

Este estudo objetiva investigar, na escrita de alunos do 4°ano de uma escola municipal de Sergipe, o emprego do dígrafo “lh”, no que concerne ao processo de despalatalização que ocorre na oralidade, interferindo na produção textual dos alunos e implicando sua troca por outros grafemas. Percebemos, por meio da análise de produções textuais na fase inicial desta pesquisa que a grande a maioria dos alunos realiza desvios de ortografia porque se apoia nas suas variações dialetais. Com o propósito de descobrir se essas produções interferem diretamente na escrita dos alunos e no intuito de criar uma sequência pedagógica interveniente que possa dirimir esse tipo de erro, realizamos testes diagnósticos, analisamos dados de escrita e de oralidade e, ao final, propomos um produto replicável chamado “Na Trilha da Língua: cole ou encolha!”, que tem como objetivo conscientizar para a existência de “lh” na escrita, enquanto correlato de outros fones que emergem na oralidade. Para apoiar nossa discussão, trazemos autores como Magda Soares (2020) e Kleiman (2007), que contribuem com a áreas do letramento e Seara, Nunes e Lazzarotto-Volcão (2019), Cagliari (1974) e Cristófaro-Silva (2007) que nos ensinam sobre fonética e fonologia. Os resultados da pesquisa mostram que, na oralidade, o som [λ] é frequentemente substituído por [lJ], que reflete a troca mais recorrente na escrita de “lh” por “li”. A pronúncia mais frequente para o contexto do som-alvo, no entanto, se dá com a realização de [λ] seguido de vogal alta anterior: [λJ]. Em ambos os casos, temos um processo de iotização, mas só o primeiro emerge para a escrita. Percebemos, em menor ocorrência, a troca da palatal por uma vogal, gerando a vocalização ou a semivocalização, que também é transposta, na mesma proporção, para a escrita. Foram raras, tanto na fala quanto nas redações dos alunos, ocorrências de despalatalização por lateralização, ou seja, troca de [λ] por [l]. Em relação à produção textual, registramos ainda alguns casos de omissão do “l” e de manutenção do “h”, o que pode demonstrar que não somente a oralidade influencia na grafia, mas também a falta de habilidade com grafemas representados por duas letras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1871691 - VANESSA GONZAGA NUNES
Externo ao Programa - 022.176.865-34 - DENISE PORTO CARDOSO
Externo à Instituição - DIRCEL APARECIDA KAILER

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