Banca de DEFESA: MARIANA CAVALCANTE OUVERNEY
12/07/2023 09:29
A presente dissertação parte da perspectiva da Antropologia das Instituições e do papel da burocracia para posicionar a Defensoria Pública da União no contexto das instituições do sistema de justiça, cuja missão é proporcionar o acesso à justiça dos cidadãos hipossuficientes e vulnerabilizados. Nesse sentido é importante localizar seu papel na discussão sobre democracia, acesso à justiça e representação funcional, bem como discorrer sobre seu surgimento e sobre as forças que vêm impulsionando desde então a sua ascensão institucional. A pesquisa antropológica parte de uma posição privilegiada de servidora do órgão, pois sou Socióloga na DPU-SE, utilizando os recursos metodológicos da autoetonografia e também entrevistas semiestruturadas sobre as adaptações nas rotinas burocráticas de trabalho nessa unidade, tendo em vista a necessária e abrupta adoção do teletrabalho por ocasião das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de Covid-19. Além disso, a própria pandemia originou uma demanda inédita que precisou ser absorvida pela instituição: as pretensões relacionadas aos Auxílios Emergenciais nos anos de 2020 e 2021 que foram indeferidos pelo Governo Federal. A atuação nessa nova demanda também foi objeto de análise dessa dissertação, procurando entender como a discricionariedade burocrática e o uso da tecnologia impactaram em relação ao acesso à justiça, no contexto de crise sanitária e crise econômica causadas pela pandemia de Covid-19.
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