Banca de DEFESA: CARLA DIELE CABRAL VIEIRA
04/07/2023 18:00
Ações antrópicas têm intensificado o processo natural de retenção de calor da atmosfera por meio doaumento da emissão de gases de efeito estufa (GEE). Uma das alternativas utilizadas a fim de contrapor emissão deum dos principais GEE, o CO2, é o sequestro de carbono por plantas. A Mata Atlântica é um ecossistema biodiversocom vulnerabilidade às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global e poderá se tornar mais sazonalfuturamente, com aumento de chuvas no sul e diminuição de chuva no nordeste, ambos com aumento detemperatura. Com simulações de ciclagem biogeoquímica através do modelo Century, junto à modelagem deenvelopes climáticos com os algoritmos MaxEnt e bioclim, foi possível investigar o potencial desse bioma para oserviço ecossistêmico de estoque de carbono no solo, considerando a possível perda e troca de habitat de gruposarbóreos não resistentes às mudanças climáticas. A adequabilidade climática diminuiu entre formações florestaissempre-verdes e aumentou em formações com maior deciduidade de folhas, mais resistentes a climas extremos.Assim, o papel de sequestro de carbono por este bioma será afetado ao longo dos anos em diferentes cenáriossocioeconômicos. A depender do cenário climático, o sequestro será insuficiente para compensar as emissões. Estetrabalho contribui no conhecimento sobre o estoque de carbono na Mata Atlântica sob mudanças climáticas comintegração de ferramentas de áreas distintas da ecologia.
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