Banca de DEFESA: THOMAS CARDOSO BASTOS SANTOS
26/06/2023 09:22
A presente pesquisa traz como tema de interesse compreender como a produção das escrevivências das Transmasculinidades pode contribuir para o campo das educações. Interessa discutir as escrevivências, Transartes e Tranpoesias das Transmasculinidades, partindo do seguinte questionamento: como a produção artística das Transmasculinidades pode contribuir para a construção de outros espaços educativos? A princípio, os esforços do estudo estiveram voltados para três riscos: “Como Lourival, que era mulher, pôde se passar por homem por tanto tempo?”, “Trans-parto” e “por uma escrita Transmasculina”. Esses riscos servem de enunciado para o desenvolvimento de cada capítulo. A partir de um olhar às escrevivências das Transmasculinidades, procuramos refletir sobre as potencialidades da Transarte e da Transpoesia das Transmasculinidades na composição de modos outros de existência, para além da universalização das experiências Transmasculinas; procuramos identificar quais as pistas das mobilizações da Transarte e Transpoesia das Transmasculinidades para pensar outros modos do fazer currículo; refletir sobre as escrevivências Transmasculinas enquanto práticas educativas. Isso concomitantemente à composição da escrita da dissertação e do exercício de pensar com as teorias, em aliança aos pensamentos de Paul B. Preciado, Bruno Santana, Cello Pfeil, Bruno Pfeil, Lino Arruda. Conceição Evaristo e Paul Preciado auxiliam com os caminhos metodológicos da pesquisa, compreendendo que a escrevivência de Evaristo (2017) traga esses movimentos de alianças, um diálogo conjunto e a possibilidade de uma autoria coletiva. Acionamos poesias, quadrinhos, artes visuais e músicas para pensar a arte produzida por pessoas Transmasculinas. Inspirados no escritor Paul B. Preciado e na aposta de um anúncio de uma batalha de desobediências às cisnormas hegemônicas, os riscos ao longo do texto são entendidos como um agenciamento às imposições do cistema cisheteropatriarcal. A ideia é de provocar e propor outros mapas, de pensar a arte e a escrita Transmasculina como rotas de fugas possíveis para a educação, como possibilidade de rompimento crítico nas programações binárias de gêneros e sexualidades. São mapas que evidenciem condições que nos permitem fabricar a liberdade.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19150-8b2e1ce06f