Banca de DEFESA: ÍNGRIDE RAMOS DE CARVALHO OLIVEIRA
23/06/2023 14:21
Introdução: Estima-se que cerca de 76% da população adulta tenha algum problema de sono no Brasil. Na comunidade acadêmica, fatores como estresse, competição no ambiente de trabalho e estudo, demandas cognitivas excessivas, consumo de cafeína e de drogas como álcool e tabaco podem prejudicar a qualidade do sono, enquanto alguns padrões alimentares mostraram potencialidade de melhorá-lo. Objetivo: relacionar práticas e consumo alimentares com a qualidade subjetiva do sono em uma comunidade acadêmica do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo quantitativo observacional, transversal e exploratório realizado com discentes e docentes de graduação e de pós-graduação de instituições de ensino superior públicas e privadas na região Nordeste do Brasil. Foi feita aplicação remota de questionários de Caracterização, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR), Escala de Práticas Alimentares (EPA) e um questionário de Frequência de Consumo de Alimentos inflamatórios. A análise estatística foi realizada a partir do software IBM SPSS Statistics 25 (2017). Resultados: 798 discentes e docentes participaram do estudo, maioria classificada como maus dormidores (73,3%), com práticas alimentares regulares ou ruins e alto consumo de alimentos com potencial pró-inflamatório. Melhores pontuações na escala de práticas alimentares tiveram 91% (p<0,001) mais chance de ter um sono de melhor qualidade, enquanto o consumo de alimentos não esteve relacionado com a qualidade do sono. Conclusão: As práticas alimentares inadequadas, além da alta frequência de consumo de alimentos com potencial pró-inflamatório, estiveram associados à pior qualidade de sono.
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