Banca de DEFESA: ÉMERSON MACIEL ESTEVES
11/04/2023 17:33
Questões relativas a conflitos étnico-raciais estão ganhando cada vez mais espaço namídia, na comunicação e mais especificamente no jornalismo. No esporte, graças aosrelatórios anuais do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, os jornalistasesportivos possuem uma fonte segura de informação. O jornalismo tem sido desafiado acada vez mais a tratar sobre o tema. Alguns autores apontam a necessidade de se pensaro jornalismo e a Comunicação de forma combativa e pedagógica. O jornalismo podeservir como uma instituição de conhecimento e de educação para quebras deestereótipos da sociedade. Mas, de que forma o telejornalismo esportivo tem atuado?Num contexto de eclosão de protestos de cunho racial, o objetivo geral desta pesquisa érefletir os perfis de jornalismo que podem ser identificados na cobertura da Rede Globono que se refere aos conflitos étnico-raciais no esporte. É possível dizer que há ativismona cobertura ou existe a prevalência da objetividade? A abordagem metodológica corresponde a análise de conteúdo e estudo caso, o corpus da pesquisa são as reportagens que abordam a tematização de conflitos étnico-raciais disponíveis no Globoplay entre 2017-2021. A análise apontou para um perfil que predomina combater o racismo dentro das reportagens. Entretanto, essa abordagem prevalece no espaço do jornalismo nacional e semanal. A reflexão sobre a necessidade de um perfil ativo no combate ao racismo se torna urgente neste contexto, não apenas do jornalismo dito de “rede”, mas também do jornalismo regional e diário. Além disso foi possível determinar uma fórmula de reportagem ativista dentro do jornalismo de televisão.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e