Banca de DEFESA: GABRIÉLI MENESES DOS SANTOS
24/02/2023 13:11
A água é o fator mais limitante a produção agrícola, especialmente em regiões áridas e semiáridas, para viabilizar o cultivo nestas áreas, então, pode-se usar a agricultura biossalina. Todavia, deve-se encontrar espécies que possuam condições de produzir, mesmo em níveis elevados de salinidade, o que pode ser obtido ao identificar genótipos de palma forrageira com maior tolerância, já que os efeitos podem ser variáveis entre genótipos. Assim, objetivou-se estudar a produção de cladódios jovens de genótipos de palma forrageira sob níveis de salinidade da água. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com tratamentos formados a partir de esquema de parcelas subsubdivididas, onde foram estudados cinco níveis de salinidade (0,14 dS m-1; 1,50 dS m-1; 3,00 dS m-1, 4,50 dS m-1 e 6,00 dS m-1) nas parcelas e duas espécies de palma forrageiras ‘Miúda’ ou Doce; ‘IPA Sertânia’, ambas do gênero Nopalea, nas subparcelas, com três plantas por unidade amostral e repetidos em quatro blocos. As plantas foram cultivadas em vasos, preenchidos com substrato a base de solo, as plantas foram irrigadas semanalmente, a demanda hídrica, foi estimada através do lisimetria de pesagem. Foram feitas coletas semanalmente dos brotos entre 10 e 20 cm comprimento e analisado as variáveis morfométrias, aos 114 dias determinou-se as variáveis de crescimento, químicas e de produção da planta mãe (PM). A salinidade reduz a produção de brotos a partir de 3,0 dS m-1 em ambos genótipos de palma forrageira. A palma da miúda possui melhor desempenho em relação IPA Sertânia no cultivo com água salina.
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