Banca de DEFESA: FERNANDA COSTA DE MEDEIROS
01/02/2023 13:52
Diante do cenário pandêmico no qual estamos inseridos, a busca por diferentes meios deprevenção vem sendo um dos principais assuntos estudados a nível mundial. Desse modo,nos fez relembrar a importância do processo de desinfecção e saneamento ambiental emáreas internas, bem como clínicas e hospitais. Dentro desse contexto, foi realizado umlevantamento de trabalhos que utilizaram a radiação ultravioleta-C (UVC) como um eficazagente físico para inativar tanto o vírus SARS-CoV-2, quanto outros microrganismos emdiferentes ambientes e superfícies. Nesta presente pesquisa, efetuamos um levantamento deestudos realizados principalmente nos últimos 3 anos (2019-2022), com a finalidade deencontrar o que há de mais atualizado do ponto de vista tecnológico. Os principais veículosde busca dos referidos trabalhos foram o banco de dados Web of Science, o Science Direct,o PubMed e o Portal de Periódicos da CAPES. Utilizando as estratégias de busca foramidentificados cerca de 2.137 registros, dentre eles, artigos, dissertações e teses, que traziamcomo base a radiação UVC como meio de inativação de agentes patogênicos. Constatou-seo uso de diferentes tecnologias e doses de luz. Foi verificado a inativação dosmicrorganismos (fungos, bactérias e vírus) incluindo o vírus SARS-CoV-2, chegando a umafaixa de até aproximadamente 99,999% em sua inatividade, onde tais resultados tinhaminfluência das condições experimentais em questão. Essas decorrências mostram indícios daeficácia da radiação UVC como um importante recurso tecnológico para o combate aoSARS-CoV-2. Logo, nessa perspectiva, este trabalho tem o cuidado de fornecer uma visãogeral do papel significativo em que essa radiação desempenhou no processo de combateimediato a pandemia do COVID-19, tal como redirecionar tecnologias já existentes com aóptica de prevenção e combate em médio/longo prazo a possíveis pandemias desse calibre.
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