Banca de QUALIFICAÇÃO: JEFFERSON LUCAS MARQUES DE JESUS
25/01/2023 11:43
A prática regular de atividade física é um componente importante quando relacionado ao bem estar e estado de saúde da população. A corrida é uma das atividades físicas mais populares em todo o mundo devido a sua acessibilidade, baixo custo e sua simples forma de ser praticada. A incidência das lesões relacionadas a corrida é prevalentemente alto independente da populações de corredores. No Brasil, cerca de 36,5% dos corredores amadores de rua já sofreram algum tipo de lesão. O objetivo deste estudo é determinar determinar a frequência autorrelatada de lesões, as principais regiões de lesão em membros inferiores em corredores recreacionais de rua do estado de Sergipe e correlacionar com o sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), tempo de prática, distância semanal percorrida e marca do calçado utilizado. A população desse estudo foi composta por 152 corredores recreacionais de rua do estado de Sergipe, de ambos os sexos, com uma média de idade de 38,96 ± 8.75 anos. As análises estatísticas foram realizadas através de a análise descritiva foi apresentada em mediana, média, desvio padrão, valores absolutos e relativos, calculados através das frequências da amostra e representadas em tabelas de distribuição, o teste Qui-Quadrado e o teste de regressão logística binominal foi realizado para verificar se a variável presença de lesão tem relação com as covariáveis e foi utilizado a teoria central do limite para avaliação dos pressupostos, em sequência a estatística de Colinearidade (VIF), o ajustamento com o R² de Cox & Snell e o teste de Omnibus para indicar quais covariáveis que podem ter influência significativa no desfecho presença de lesão. Como principais resultados destacamos 69,07% (n=105) dos corredores de rua relataram que já sofreu uma ou mais lesões, destes 54,2% (n=57) são do sexo feminino, com relação ao nível de competição 65,8% (n=100) se autodeclararam corredores intermediários e o principal local das lesões é o joelho com 24% de incidência. Observou-se também que apenas a covariável Distância Semanal Percorrida “de 10 a 20 km por semana” têm chances aumentadas em mais duas vezes de ter lesão comparado aos sujeitos que classificados em “de 21 a 30 km por semana” (OR = 2,38; IC95% = 1,31; 5,49). Diante dos resultados encontrados, concluímos que que a distância semanal percorrida é um preditor para a variável lesão.
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