Banca de DEFESA: FLAVIA DIANA SANTOS FIGUEREDO
09/01/2023 13:55
Introdução: As crenças de fisioterapeutas em relação à assistência em saúdede crianças são percebidas em vários contextos clínicos, como manejo da dor,autoeficácia, interação social, catastrofização e atividades físicas. As crençaspodem estar relacionadas ao senso comum e podem interferir na conduta dosfisioterapeutas. Por esse motivo, é imprescindível a busca pelo mapeamento dascrenças dos fisioterapeutas brasileiros e conhecimento de suas percepçõessobre os diversos aspectos que abrangem a dor. Objetivo: Investigar crenças epercepções de fisioterapeutas brasileiros sobre dor nas crianças. Materiais emétodos: Trata-se de um estudo observacional transversal do tipo survey, comabordagem quantitativa. Os dados foram coletados via formulário eletrônicodisponível na plataforma Google Forms®, o qual contém questões objetivas esubjetivas divididas por temas. A maior parte das perguntas objetivasapresentavam respostas baseadas na Escala Likert. Os participantes foramdirecionados para diferentes seções. Inicialmente, foi feita a identificação e,posteriormente, foram registrados diversos aspectos sobre crenças profissionaisem relação à dor nas crianças. Resultados: Obtivemos uma amostra de 269fisioterapeutas, no entanto, somente 214 atenderam os critérios de elegibilidade.A maior parte da amostra é do sexo feminino (90,7%) e fazem atendimentos nasregiões nordeste (34,6%) e sudeste (34,1%). A maioria atende em umafrequência diária, de forma predominantemente privada (55,1%) com formaçãostricto sensu (50%). Na análise de dados em porcentagem, verificamos que, emmetade das questões (20), os fisioterapeutas responderam que concordavamtotalmente com a afirmação; nas demais, houve respostas em quantidadessimilares entre concordo parcialmente e discordo parcialmente. A maioria dosfisioterapeutas discordaram que é normal a criança sentir dor (73,4%) econcordaram com a relação de causalidade da dor com a lesão estrutural(82,7%) e intensidade de dor (51,9%). Também concordaram que as criançasnão têm como manejar a dor sozinhas (56,5%) e que, quando a criança sentedor a família, deve-se tratá melhor (47,2%). Conclusão: Para a maioria dasinformações avaliadas, o que os fisioterapeutas acreditavam estava emconcordância com os achados encontrados na literatura, entretanto, os assuntosvoltados a normalidade da dor, causalidade única da dor, lesão estrutural comofator causal da dor, relação entre lesão estrutural e intensidade da dor, relaçãoentre pais e filhos com dor crônica e atitudes superprotetoras da família com acriança, foram identificados como tópicos em que a opinião dos fisioterapeutasdivergira dos achados da literatura.apresenta de resposta ao depender da afirmação (variável dependente). Aparte da amostra que mais apresentou chances de padrões de repostas foirelacionado com a frequência de atendimento e regiões brasileiras que ofisioterapeuta atua. Conclusão: Os achados mostram que há diversas crenças,sendo limitantes ou não, dos fisioterapeutas brasileiros sobre dor na criança. Amaioria das crenças avaliadas estavam em concordância com o que osfisioterapeutas acreditavam e os achados encontrados na literatura. Entretantoa atualização na área de atuação fisioterapêutica deve ser constante, buscandomelhorar o manejo de forma geral da criança com dor.
Descritores: Catastrofização. Criança. Dor. Educação em saúde. Autoeficácia.
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