Banca de DEFESA: BELIJANE MARQUES FEITOSA
23/11/2022 08:32
Esta tese objetivou analisar como a Pedagogia do Terreiro e os ensinamentos fundamentados e vivenciados nas macumbas podem contribuir para um repensar epistêmico-metodológico sobre a formação de professores, colaborando com a decolonização do conhecimento. A partir de uma abordagem teórico-metodológica decolonial, reflito a partir de um processo de auto(orís)etnografias para narrar experiências de ser/viver/formar/estar no mundo. Meu argumento está dividido em três eixos: a discussão de os saberes e fazeres da pedagogia do terreiro podem caminhar com os saberes da pedagogia escolar numa perspectiva decolonial; compor interlocuções formativas numa perspectiva decolonial de valorização de conhecimentos outros ausentes da academia no sentido de compor currículos afrorreferenciados; narrar como os saberes e fazeres da pedagogia do terreiro podem se articular com os saberes da pedagogia na universidade e trançar teias que possibilitem uma formação de professores atravessada pela decolonialidade. Concluo a partir de minhas auto(orís)etnografias que para carrego colonial da formação docente e da docência, compomos Ebós de saberes para abrir caminhos a ser atravessados por encruzilhamentos das pedagogias do terreiro. O terreiro é movência, seguido da feitura de ensinagens e aprendizagens que conectem corpos, saberes e memórias como potências para a formação docente antirracista, antissexista e contracolonial.
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