Banca de QUALIFICAÇÃO: GISELDA DOS SANTOS BARROS
16/11/2022 08:53
A neuropatia periférica diabética é uma complicação do diabetes que ocorre entre 40 - 60 milhões de diabéticos em todo o mundo e está associada a outras doenças crônicas. No entanto, não há estudos prospectivos que apresentem o estado da arte e da técnica sobre as tecnologias desenvolvidas para contornar esse importante problema de saúde pública. É necessário, portanto, mapear o estado da arte e da técnica em relação às tecnologias desenvolvidas para contribuir no manejo da doença e/ou no advento de novas tecnologias. Diante do exposto, este estudo tem como objetivo realizar uma prospecção científica e tecnológica sobre os produtos desenvolvidos para neuropatia periférica diabética no período 2010 - 2022. Para tanto, buscou-se responder a seguinte questão de pesquisa: Quais países detêm o maior desenvolvimento científico e tecnológico para neuropatia periférica diabética no período de 2010 a 2022 e quais são seus principais interesses? Para responder a esta questão, foi desenvolvida uma pesquisa exploratória de abordagem quantitativa, descritiva e bibliográfica. No universo deste estudo foram analisadas as publicações científicas das bases de dados BVS/Lilacs, Pubmed e Web of Science, e as bases de dados tecnológicas INPI, ESPACENET e WIPO, sempre fazendo um paralelo entre a realidade brasileira e o cenário internacional. Deste modo, foi analisada uma amostra composta por 13 artigos científicos e 592 patentes. Como resultado, os países com maior produção científica sobre a temática foram respectivamente China, Estados Unidos, Colômbia e Itália; e na produção tecnológica, os países que mais produziram patentes foram China, Estados Unidos e Japão. Quanto aos interesses das tecnologias mais desenvolvidas, tanto em artigos científicos quanto em patentes, merece destaque a de tratamento para neuropatia periférica diabética. A empresa que mais publicou patentes durante esse período foi a Beijing Luyuan Qiuzheng Technology Dev. Co Ltd. Os dados deste estudo, mostraram que a China foi o país que mais demonstrou interesse no desenvolvimento científico e tecnológico voltado para essa temática e que o Brasil não produziu nenhuma patente e apenas um artigo sobre essa doença que afeta milhões de pessoas no mundo.
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