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Banca de QUALIFICAÇÃO: NATHANIELLY DE LIMA SILVA
26/09/2022 15:06


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHANIELLY DE LIMA SILVA
DATA: 03/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do DFA
TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA HUMORAL E CELULAR NA COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19, resposta imunológica humoral, resposta imunológica celular, e imunizantes.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A COVID-19 (corona virus disease-2019) é uma doença causada pelo novo coronavírus,denominado SARS-CoV-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2). A infecçãoapresenta um período de incubação de aproximadamente cinco dias, podendo serassintomática ou com sintomas associados às infecções do trato respiratório. Na respostaimune celular à infecção pelo SARS-CoV-2, os linfócitos T recebem estímulos específicos,
proliferam e diferenciam-se e, após a sinalização são estimulados à produção de citocinas pró-inflamatórias. Esses linfócitos também sinalizam para atuação dos linfócitos B na produção de
anticorpos durante a resposta humoral. Além de anticorpos IgG específicos para as proteínasvirais, há também a produção de outros anticorpos, os neutralizantes (nAb), que bloqueiamdiretamente a ligação e interação do SARS-CoV-2 à célula infectada. Esses são os principaisalvos para os testes sorológicos, que podem ser utilizados para avaliar a resposta humoral. Asrespostas imunes celular e humoral podem ser induzidas tanto durante a infecção quanto apóso estímulo mediado por imunizantes. Entretanto, na literatura existem escassos estudos paraavaliação da resposta imunológica pós infecção assintomática ou leve e pós vacinação, assimcomo para comparação diante dos dois estímulos. Dessa forma, verificou-se a necessidade denovos estudos capazes de elucidar o desenvolvimento da resposta imunológica, bem comosobre sua permanência, por no mínimo seis meses. O objetivo deste trabalho foi avaliar aresposta imunológica celular e humoral à infecção assintomática ou sintomática leve peloSARS-CoV-2 e ao imunizante CORONAVAC. Para o desenvolvimento desta pesquisa foramselecionados indivíduos adultos de ambos os sexos, participantes do projeto EpiSERGIPE noperíodo de julho de 2020 a julho 2021. Todos foram selecionados mediante a positividade nostestes imunocromatográficos, e confirmados diante da detecção de anticorpos IgG e IgM pormeio de imunoensaio fluorescente (FIA). As amostras de sangue obtidas por meio de punçãovenosa periférica, foram utilizadas para obtenção das células mononucleares (CMNs) e análiseimunofenotípica da expressão dos marcadores CD3, CD4, CD8, CD45RA e CCR7, e para asanálises sorológicas realizadas por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto equantitativo e a avaliação da atividade inibitória dos anticorpos neutralizantes por FIA. Neste
estudo, foi demonstrado um declínio progressivo nos níveis de anticorpos anti-nucleocapsídeo-SARS-CoV-2 e uma diminuição de aproximadamente 30% no número de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG, detectáveis em um período de seis meses após infecçãoassintomática ou leve por SARS-CoV-2. Após esse mesmo período, foi observado que algunsindivíduos, embora tenham apresentado concentrações de anticorpos baixas ou indetectáveis,mantiveram a atividade neutralizante, podendo ser este um melhor representante acerca da permanência da imunidade humoral. Entre os intervalos de um mês e seis meses após a infecção, também foi evidenciada diminuição significativa no número absoluto de linfócitos T CD4+ e CD8+, e suas respectivas subpopulações, exceto nas subpopulações de linfócitos T CD4+ Efector Memory RA+ e linfócitos T CD8+ Central Memory, sugerindo que a infecção poderia ser capaz de induzir a proliferação e diferenciação dessas células. Ao compararmos a resposta imune à infecção com a resposta desenvolvida ao estímulo com o imunizante após três meses, não foi observada diferença entre as concentrações de anticorpos anti nucleocapsídeo-SARS-CoV-2 e entre a atividade neutralizante induzida tanto pela infecção quanto pelo imunizante. Diante dos resultados obtidos foi possível concluir que indivíduos que apresentaram infecção assintomática ou sintomática leve da COVID-19, foram capazes de desenvolver e manter concentrações detectáveis de anticorpos, e que mesmo em baixas concentrações, a presença desses anticorpos pode ser eficaz na proteção contra a COVID-19 visto que durante o período do estudo não foi relatada a infecção sintomática por nenhum dos participantes. Entretanto, são necessários estudos com maior número de participantes e com acompanhamento por longos períodos para melhor compreensão acerca do comportamento cinético e funcional da memória celular e humoral induzida pela infecção e pela vacinação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Externo à Instituição - CARLOS ARTHUR CARDOSO ALMEIDA
Externo à Instituição - CLIOMAR ALVES DOS SANTOS
Presidente - 1467719 - LUCINDO JOSE QUINTANS JUNIOR
Interno - 1703964 - SILVIO SANTANA DOLABELLA

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